The Last of Us 2 não sacrificará história por diversidade

The Last of Us 2 passou por uma grande turbulência nos últimos meses com a suposta revelação antecipada de detalhes do enredo. Desde então, muitas dessas pessoas passaram a criticar a Naughty Dog por certas decisões na história e na exploração de questões LGBTQ+ (provavelmente o motivo pelo banimento do título no Oriente Médio).

Em entrevista para o EuroGamer, o diretor do jogo, Neil Druckmann, refutou que o estúdio estaria “sacrificando a narrativa para ganhar pontos de diversidade”. Ele disse esperar que os jogadores liguem os pontos e vejam como a história trabalha junto com este elemento.

(Muitos deles falam) nós estamos, de alguma forma, sacrificando a história para ganhar pontos de diversidade. Não é assim que funciona. Tudo está a serviço da história. Ter uma melhor diversidade nos dá uma história melhor, nos dá perspectivas de conflito. E eu espero que quando eles jogarem o jogo, notem isso.

Druckmann ainda afirma crer que quem ganhará com a história de The Last of Us 2 serão exatamente os fãs. Para ele, os críticos de agora estarão elogiando tudo isso ao colocarem as mãos no game.

Se você de alguma forma tem um problema com isso, então bem, isso é chato, mas a história é o que vai ganhar. É irônico ou talvez triste – eu acho que as pessoas que vão se beneficiar com esse tipo de história são aquelas que gritam mais alto agora, mas eu espero que haja o suficiente no game que chame atenção deles e normalize esse tipo de coisa. É parte da nossa sociedade e é parte de ter uma personagem como a Ellie.

Modo foto em The Last of Us 2

The Last of Us 2 sequer foi lançado, mas já tem um patch “Day One”. O update 1.01 corrige bugs e adiciona um conteúdo interessante à experiência: o modo foto. Com isso, os jogadores poderão pagar de fotógrafos e buscarem o clique perfeito. Por fim, a atualização também traz uma opção para ver modelos de jogo e artes conceituais.

O título da Naughty Dog chega ao mercado em 19 de junho.