CEO da Ubisoft garante que jogos da empresa não são pay-to-win

A Ubisoft não tem games pay-to-win. Pelo menos, este é o pensamento do CEO da empresa, Yves Guilhemot. Ele assegurou, na última reunião com os investidores, que os jogadores podem se divertir ao máximo sem gastarem “dinheiro real” com microtransações dentro dos título.

Com as baixas vendas de The Division 2, e a frustração da companhia com Ghost Recon Breakpoint, os acionistas se mostraram preocupados. Segundo eles, os gamers estão começando a se revoltar com monetizações agressivas nos jogos. Guilhemot precisou dizer que elas são opcionais, e os fãs podem curtir seus games sem irem às lojas.

Falando especificamente sobre Ghost Recon Breakpoint, o chefão da Ubisoft afirmou que as compras in-game foram inspiradas nas de Ghost Recon Wildlands, em que os fãs teriam se engajado.

Em games como Ghost Recon: Wildlands nós tínhamos uma loja e as pessoas compravam itens lá. O que fizemos foi dar mais opções no começo de Breakpoint. Entendemos que ela foi vista como muito grande e não foi aprovada nem um pouco, mas isso veio do fato que jogadores passavam tempo comprando coisas na loja de Wildlands, e nossas equipes pensaram que poderiam dar oportunidades para mais escolhas de compra. Isto não foi bem interpretado, mas era o objetivo.

Por fim, Guilhemot exaltou que a Ubi organize eventos sazonais para que as pessoas continuem jogando os games por mais tempo. Isto traz uma experiência melhor aos fãs, e mais lucro para a empresa.

Quando somos capazes de organizar eventos que fazem as pessoas continuarem nos jogos, elas estão gastando dinheiro em nossos games de tempos em tempos. O que consideramos é que trazendo uma experiência de alta qualidade, nós podemos aumentar as receitas do jogo, sabendo que é por isso que criamos mais conteúdos regularmente.

Ubisoft trabalha em dois jogos AAA

Durante a mesma reunião com os investidores, a Ubisoft afirmou que está produzindo dois games AAA de “grandes séries” que lhes pertence. Os jogos ainda não apresentados chegarão no próximo ano fiscal (período correspondente entre 1º de abril de 2020 e 31 de março de 2021).