Naughty Dog só pode criar grandes jogos graças à Sony, diz fundador
A Naughty Dog é, reconhecidamente, um dos estúdios mais conceituados da Sony. Mas, nem sempre a empresa fez parte do cartel de desenvolvedores first-party da companhia japonesa. Até os anos 2000, a Naughty Dog era uma empresa independente e vendê-la para Sony foi uma decisão difícil, explica fundador.
Em entrevista ao site norte-americano IGN, Jason Rubin, co-fundador, detalhou como foi aquele momento.
“Eu e Andy Gavin éramos contra e não foi uma decisão fácil. A aquisição pela Sony foi apresentada como uma espécie de porto seguro. Vender fazia sentido. Nosso relacionamento com a Sony era fantástico e mágico. Para ambos os lados fazia sentido. Eu acho que, além das minhas decisões particulares, essa foi a escolha certa para Naughty Dog” enfatizou.
Rubin aproveitou a oportunidade para explicar que a criação de um grande blockbuster vai muito além de criatividade e boas ideias. Uma das razões é um robusto orçamento financeiro. Ele ressalta que sem o suporte da Sony a Naughty Dog não teria entregue os grandes jogos que conhecemos.
Olhe onde a Naughty Dog está atualmente. Como um estúdio independente eu não acho que ela teria feito o que fez. Eu não acho que estes jogos ganhariam vida. A Sony sempre foi incrível com a Naughty Dog, fornecendo recursos necessários. Muitas pessoas não entendem isso, mas muitas vezes um jogo se torna sucesso porque tem orçamento para isso.
Após a aquisição pela Sony, a Naughty Dog pode dar continuidade a saga Jak and Daxter que fez grande sucesso no PlayStation 2, criar a série Uncharted no PlayStation 3 e oferecer The Last of Us aos jogadores.
Os dois últimos trabalhos do estúdio, Uncharted 4: A Thief’s End e The Last of Us foram vencedores de inúmeros prêmios de melhores do ano e tem espaço reservado no coração de muitos gamers.
Atualmente, a equipe está trabalhando em Uncharted: The Lost Legacy, uma expansão stand alone de Uncharted 4 e The Last of Us: Part II, um dos jogos mais aguardados pelos fãs de PlayStation.