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Unity 6 chega em 2024 com recursos de inteligência artificial

Marc Whitten, presidente e gerente geral da companhia, acredita que há muito potencial a ser explorado nesta frente

por Thiago Barros
Unity 6 chega em 2024 com recursos de inteligência artificial

A chegada da inteligência artificial ao desenvolvimento de jogos parece inevitável. Uma das maiores referências de motores gráficos do mercado, a Unity, vai adotar funcionalidades com o recurso na sua próxima versão, que será lançada em 2024.

Marc Whitten, presidente e gerente geral da companhia, acredita que há muito potencial a ser explorado nesta frente. Desde que com responsabilidade. Em entrevista ao Games Industry, ele explicou a visão da empresa para a tecnologia, que ainda divide opiniões na indústria.

“Assim como nossas outras funcionalidades, esperamos incorporar nossas ferramentas de IA no fluxo de trabalho do Unity para que esteja lá quando for necessário, caso um desenvolvedor escolha usar a IA em seu fluxo de trabalho”, comentou.

Atualmente, a companhia já tem um pacote, o Muse, feito justamente para que as pessoas consigam otimizar seu tempo com a ajuda dos algoritmos de inteligência artificial. Na Unity 6, teremos o Sentis, que promete ajudar a evoluir a qualidade do desenvolvimento.

“Estamos concentrados em gerenciar o desenvolvimento de nossas capacidades de IA de maneira transparente e responsável. Nossa abordagem é pensar em como podemos fornecer ferramentas que sejam fáceis para os criadores utilizarem, provenientes de fontes responsáveis, e com resultados nos quais os criadores possam confiar ao usá-los em seus projetos”, completou.

Unity se desculpa e anuncia mudanças na política de taxas

A Unity desistiu do modelo adotado para a nova política de taxas e anunciou mudanças significativas. Em um comunicado público, a empresa se desculpou com a comunidade, apresentando os termos que devem entrar em vigor a partir de 2024.

Segundo a nota, os executivos da empresa entendem as “preocupações” geradas pelas chamadas Taxas de Tempo de Execução. De acordo com Marc Whitten, líder do Unity Create, a ideia sempre teria sido “garantir o apoio contínuo à comunidade de desenvolvedores e investir no mecanismo de jogo”.