Sam Fisher está de volta! Ubisoft anuncia Splinter Cell Remake

A Ubisoft pegou todos de surpresa nesta quarta-feira (15). A publisher francesa anunciou o desenvolvimento de Splinter Cell Remake — grande sonho dos fãs da franquia. Em seu site oficial, a empresa diz que o título usará o motor gráfico Snowdrop, o mesmo do jogo do Avatar e de Star Wars, para fornecer “visuais e jogabilidade de nova geração”.

Por enquanto, o game não tem janela de lançamento ou plataformas anunciadas. Aliás, a companhia ainda está contratando devs para o projeto, ou seja, sua estreia pode demorar. A editora compartilhou um vídeo de profissionais da Ubisoft Toronto, estúdio responsável pelo remake, contando suas visões para o retorno da série.

Mais informações sobre Splinter Cell Remake

A Ubisoft publicou uma entrevista com três desenvolvedores do projeto: o diretor criativo Chris Auty, o produtor Matt West e o produtor técnico Peter Handrinos. Os devs trouxeram mais informações sobre Splinter Cell Remake e o que os fãs podem esperar do jogo.

Primeiro, West afirmou que a escolha por um remake, e não uma remasterização, é pelo avanço do gosto do público gamer por visuais e gameplay modernos. Além disso, garantiu que o título será linear, ao invés do tradicional mundo aberto dos games da publisher francesa.

O público gamer agora tem um paladar ainda mais refinado. Então, eu acho que tem que ser um remake ao invés de um remaster. Embora ainda estejamos nos estágios iniciais de desenvolvimento, o que estamos tentando fazer é garantir que o espírito dos primeiros jogos permaneça intacto, em todas as formas que deram ao Splinter Cell sua identidade. Então, conforme o estamos construindo do zero, vamos atualizá-lo visualmente, bem como alguns dos elementos de design para corresponder ao conforto e às expectativas do jogador, e vamos mantê-lo linear como os jogos originais, não torná-lo mundo aberto.

Handrinos contou que a equipe pensa em surpreender os jogadores com Splinter Cell Remake. O objetivo é trazer coisas novas, mas também garantir o mesmo sentimento da obra clássica de 2002.

Muito tempo se passou desde o Splinter Cell original, e mesmo desde a última sequência – tempo suficiente para perder uma geração inteira de console. Portanto, agora vamos explorar o que isso significa para nós, para luz e sombra, para tecnologia de animação, para jogabilidade, IA e até mesmo áudio. Vamos nos perguntar: ‘onde faz sentido para nós inovar? O que não apenas se ajusta ao legado, mas eleva o jogo a um nível que se espera de nós, e onde podemos surpreender nossos jogadores?’ Queremos trazer-lhes algo novo, mas ainda assim conectá-los ao sentimento que tiveram há duas décadas, tocando naquela obra-prima pela primeira vez.

Para fechar a entrevista, Auty destacou que estão construindo uma base sólida para o futuro do Splinter Cell a partir do remake.