Sony admite erro em estratégia de lançamento do PS3
Decisões na arquitetura e na precificação teriam impactado período inicial do console
A Sony admitiu seus erros com a estratégia de lançamento do PS3. Com uma arquitetura pouco revolucionária e preços pouco acessíveis, o console teria feito a fabricante passar por momentos “difíceis” durante o ano de 2006.
Em entrevista recente à CNBC, os líderes da PlayStation Studios, Jim Ryan e Hermen Hulst, e Shawn Layden, ex-executivo do PlayStation, discutiram sobre os desafios. Segundo eles, a sétima geração de jogos da Sony seguiu o hype do PS2, mas acabou tropeçando nas próprias escolhas.
[Ficamos] um pouco entusiasmados com o sucesso que estávamos desfrutando no PlayStation 2. Tropeçamos um pouco no início daquela geração.
Desafios enfrentados com o PS3 resultaram em “franquias incríveis”
A arquitetura do PS3 mencionada pelos executivos faz referência ao processador Cell. Prometida como um “super computador” pela empresa, a tecnologia fazia frente às CPUs topo de linha da Intel, mas nunca teve seu potencial completamente explorado pela fabricante.
Enquanto isso, o modelo de 20 GB do PS3 saiu por US$499 no mercado norte-americano. Para se ter ideia, no Brasil, a máquina era encontrada, em algumas redes do varejo, pelo preço de R$ 16.000.
Em 2006, Hulst estava na família PlayStation por apenas um ano, como líder da Guerrilla Games. Na época, havia uma dificuldade em criar jogos no console, mas a dedicação da companhia no desenvolvimento de “franquias incríveis” resultou no surgimento de séries que definiram a marca.
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