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Sonic Frontiers teve produção “tensa” e foi divisor de águas

A SEGA do Japão publicou, durante o último fim de semana, uma entrevista bem bacana com alguns envolvidos no processo

por Thiago Barros
Sonic Frontiers teve produção

Sonic Frontiers foi um divisor de águas para a franquia e para seus desenvolvedores. Mas isso só aconteceu depois de um período “tenso” de produção. A SEGA do Japão publicou, durante o último fim de semana, uma entrevista bem bacana com alguns envolvidos no processo, que detalharam a ansiedade e expectativa que o jogo causou durante seu desenvolvimento.

Por exemplo, o designer Yuki Takahashi comentou que o jogo levou cinco anos para ser concluído, com picos de 120 pessoas trabalhando nele. O principal medo, claro, era trazer um mundo aberto para Sonic. De acordo com os funcionários, o pensamento era quase unânime: se esse jogo flopasse, poderia ser a última oportunidade de desenvolver algo com o lendário personagem.

Especialmente porque as primeiras impressões de Sonic Frontiers, ainda nesta fase inicial, não foram nada positivas.

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Durante o primeiro ano, eles criaram um protótipo que consideraram “insatisfatório”. Por isso, novos recursos e um novo motor para acomodar a zona aberta chegaram. O mundo foi expandido e quebra-cabeças foram adicionados, porém isso deixou o jogo mais lento e fez com que ele perdesse o senso de velocidade necessário para um Sonic. Então, um jovem programador, enfim, teve a ideia de adicionar trilhos.

Sonic Frontiers foi muito testado

A partir daí, foram feitos inúmeros testes para angariar o máximo de feedback possível. No início, as coisas não pareciam muito promissores, mas as pontuações dos testes internos começaram a aumentar à medida que a equipe continuava retrabalhando o jogo, eventualmente alcançando notas 8 e 9.

Não poderia ter dado mais certo, não é mesmo? Afinal, no fim das contas, o jogo acabou tendo uma recepção positiva e vendeu bastante – 3,5 milhões de cópias, segundo relatório mais recente da SEGA.