PS5 no Brasil tem mais de R$ 2.500,00 de impostos

Nos últimos meses acompanhamos debates e discussões sobre impostos em videogames, até que um decreto do Governo Federal fez com que o PlayStation 5 e o Xbox Series X|S ficassem um pouquinho mais baratos no Brasil (ou, menos caros).

Mas, naquelas oportunidades, não tínhamos uma exata ideia dos impactos da carga tributária nos novos videogames. Agora já podemos ter “pequena” ideia disso.

Com a estreia do PS5 no Brasil, as lojas já são capazes de emitir as notas fiscais, e nelas podemos reparar uma parte da composição do preço. No caso do console da Sony, os impostos de revenda são pouco mais de 60% (R$ 2.544,23 de um preço de R$ 4.229,10).

No exemplo acima, o PlayStation 5 foi comprado por R$ 4.229,10 em razão de um desconto de 10% no pagamento à vista.

Observe, de acordo com a nota fiscal, como são distribuídos os tributos:

• Federal: R$ 1.486,95 (35,16%)
• Estadual: R$ 1.025,28 (25%)

Vale lembrar que estes são apenas os impostos de revenda – da loja para o consumidor e há toda uma complexidade envolvida. O ICMS, por exemplo, pode variar de acordo com a origem (de onde a nota fiscal foi emitida) e o destino (endereço do comprador). E também não está exatamente claro se os tributos federais já incluem os impostos de importação e o famigerado IPI.

E o peso nos impostos não é uma exclusividade só do PS5 no Brasil. Toda cadeia de consumo nacional é severamente castigada com tributos e isso acaba impactando diretamente nas vidas das pessoas, do mais rico ao mais pobre, especialmente este último.