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Presidente da França culpa videogames após onda de protestos

Presidente associa comportamento violento de jovens com videogames e redes sociais

por André Custodio
Presidente da França culpa videogames após onda de protestos

Meses após o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, associar o comportamento violento de jovens com videogames, uma nova declaração semelhante é compartilhada. Agora, o chefe do executivo da França, Emmanuel Macron, relaciona os games com ondas de protestos em seu país.

Nas últimas semanas, a nação francesa passa por tumultos envolvendo a ampla participação da juventude. Com mais de 1,3 mil pessoas presas e dezenas de milhares de policiais nas ruas, os protestos são uma resposta à morte de um jovem de 17 anos, ocorrida durante uma operação militar STOP.

A agitação gerou uma grave crise interna, que ainda segue fora de controle pela administração do país. Porém, como os movimentos contam com o suporte de pessoas mais novas e vem gerando uma certa violência — cerca de 200 policiais saíram feridos —, Macron parece ter encontrado um álibi.

Videogames novamente são pautas sobre comportamentos agressivos

Durante uma reunião de emergência com seus ministros, o presidente da França revelou que cerca de um terço das pessoas presas eram “jovens ou muito jovens” (via Barrons), Além disso, ele reforçou o papel fundamental das redes sociais nestes comportamentos e exigiu a remoção de conteúdos sensíveis.

Plataformas e redes sociais estão desempenhando um papel importante nos eventos dos últimos dias. Podemos ver Snapchat, TikTok e várias outras servindo como lugares onde reuniões violentas foram organizadas, mas também há uma forma de imitação da violência que, para alguns jovens, os leva a perder o contato com a realidade.

Tenho a impressão de que alguns deles estão experimentando na rua os videogames que os intoxicaram.

Macron complementa afirmando que os pais têm responsabilidade de manter os jovens em casa e de monitorar a atividade dos filhos em equipamentos eletrônicos. Segundo ele, não é função do Estado agir para controlar o acesso a conteúdos sensíveis.

protestos na frança
Fonte: Reprodução

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