Em meio a demissões, Firesprite é acusada de “cultura tóxica”
Liderança sênior da companhia teria sido afastada no recente processo de demissões da Sony
Ao que tudo indica, as demissões na Firesprite, como parte da grande reestruturação da Sony que acabou tendo 900 pessoas cortas de estúdios ao redor do mundo, foram apenas mais uma notícia ruim para quem trabalha na empresa. Segundo relatos anônimos ao Eurogamer, a companhia tem uma “cultura tóxica” há muito tempo.
De acordo com a reportagem, os últimos meses vêm sendo bastante complicados no estúdio. Desde a aquisição pela PlayStation, aliás, a Firesprite teria encontrado dificuldades, tanto de gestão quanto de performance objetiva. Crunch, burnout e stress são algumas palavras comuns nas críticas dos funcionários.
“É chegar ao trabalho todos os dias e sentir-se cansado quando você se levanta. Não é apenas burnout, é estresse. São as pessoas se sentindo sem apoio”, comentou uma pessoa.
Inclusive, as avaliações de funcionários no site Glassdoor descrevem chefes “terríveis” que estão “completamente fora de suas áreas” e “só se preocupam com seu dinheiro”, o que cria uma “cultura tóxica e intimidadora” e “de medo”. Há quem diga que a “antiga” Firesprite era desorganizada e que a Sony remodelou o estúdio, o que “causou atritos”.
Firesprite tem jogo em desenvolvimento
Em meio a toda essa polêmica e após ter um jogo de Twisted Metal cancelado, a Firesprite segue trabalhando em um jogo para PlayStation com o codinome Projeto Heartbreak.
Para o futuro, as fontes do Eurogamer sugerem que a liderança reexamine os princípios do estúdio, ouça a sua equipe e decida qual será a cultura. Além disso, a Firesprite deve buscar novas formas de pensar e liderar independente da Sony.
Tomara que aconteça e tudo dê certo, não é mesmo?