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Final Fantasy XIV: conheça o Viper e o Pictomancer, novas classes de Dawntrail

As novas classes de Final Fantasy XIV brincam com seus conceitos e exigem muita atenção para serem dominadas

por Felipe Gugelmin
Final Fantasy XIV: conheça o Viper e o Pictomancer, novas classes de Dawntrail

Com lançamento programado para o dia 2 de julho, Final Fantasy XIV: Dawntrail vai fazer mais do que trazer um novo cenário e um iniciar um novo arco narrativo do MMO. A grande expansão também vai permitir transformar seu personagem em um Viper ou Pictomancer, classes que trazem dinâmicas bastante interessantes ao jogo.

A convite da Square Enix, viajamos a Los Angeles para conferir em primeira mão as características de cada uma e o que elas têm a oferecer dentro da aventura. Seria exagero afirmar que conseguimos dominá-las após poucas horas do jogo, mas esse período foi suficiente para entender o funcionamento básico e o papel principal de cada uma.

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Em comum, elas trazem o fato de serem bastante divertidas e trazerem uma complexidade que pode não ficar evidente em um primeiro momento. Enquanto alguns elementos delas podem ser familiares para veteranos de Final Fantasy XIV, ambas trazem novidades suficientes para despertar pelo menos um pouco de curiosidade.

As novas classes de Final Fantasy XIV: Dawntrail

O Viper ataca de perto com diversas armas

Com um visual que lembra muito a caracterização dos protagonistas de Assassin’s Creed, o Viper é uma nova classe para quem gosta de chegar perto dos inimigos e provocar muito dano. Para isso, ela usa um equipamento que pode ser tanto uma lâmina dupla quanto duas espadas separadas, dependendo da habilidade selecionada.

O principal diferencial da classe é o fato de que seus golpes básicos se transformam de maneira dinâmica dependendo do contexto em que são usados. “Steelfangs”, por exemplo, pode se transformar automaticamente em “Hunter’s Instinct” ou “Swiftscaled” dependendo da maneira como você iniciou um combo ou qual poder adicional tiver acionado anteriormente.

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Em outras palavras, o Viper é uma classe que tem uma execução bastante simples de entender, mas um pouco difícil de dominar. Compreender o que cada golpe faz e o momento certo de usá-los se mostra um processo que leva certo tempo, especialmente quando todas as habilidades disponíveis estão abertas logo de cara.

O que ficou evidente em nosso tempo com Final Fantasy XIV: Dawntrail é que essa é uma classe que bate forte, mas você precisa conseguir se decidir bem se deseja iniciar uma rotação com dano de área ou com foco em um único inimigo. Além disso, a classe não é exatamente para novatos, já que, ao mesmo tempo em que causa bastante dano, não é muito resistente.

Para tornar o Viper mais complexo, ele possui o recurso conhecido como Vipersight, um elemento de interface cujas lâminas vão brilhando para indicar os passos de um combo e qual tipo de fortalecimento será aplicado em seu terceiro passo. Prestar atenção nele ajuda a entender como o personagem funciona e o que você deve usar para ter um melhor desempenho.

A classe também traz a “Serpent’s Ire Gauge”, uma barra que vai se enchendo conforme diferentes combos são executados com sucesso. Quando ela está cheia, o jogador poderá usar a habilidade “Reawaken”, que abre os “Anguine Tributes”, responsáveis por permitem a execução de algumas habilidades especiais mais poderosas.

Enquanto tudo pode parecer confuso para quem só está lendo a descrição do Viper, na prática ele se mostra a classe mais amigável de Final Fantasy XIV: Dawntrail, a menos a princípio. Dominá-lo totalmente não é um processo tão simples, mas quem estiver disposto a isso vai ter à disposição uma das classes DPS com maior potencial de fazer estrago nos dungeons do game.

O Pictomancer transforma imaginação em realidade em Final Fantasy XIV: Dawntrail

Em um caminho quase contrário ao do Viper, o Pictomancer é uma classe que parece complexa (e realmente é), mas não é tão complicada assim que entendemos seus conceitos básicos. Usando pincéis, ela consegue usar a imaginação e o aether para trazer sua imaginação à vida e criar golpes bastante divertidos e poderosos.

A Square Enix deixa claro que a classe não é exatamente uma maga, mas sim uma invocadora “alternativa” que usa telas como meio de criar os efeitos que deseja. Como base de seu funcionamento, ela usa um conjunto de três telas em branco, que podem ser preenchidas com temáticas de criaturas, armas e cenários.

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Todas elas funcionam a partir de diferentes fases, nas quais novos detalhes são adicionados antes de resultar em ataques devastadores. Aquela dedicada a criaturas, por exemplo, pode acabar invocando o Mog of the Ages, que fica algum tempo acompanhando o jogador e fornecendo um bom apoio para ele.

Já com a tela de armamentos, você pode criar um martelo gigante que, com seus golpes, pode causar tanto dano direcionado a um inimigo quanto atingir vários adversários em área. Por fim, a tela dedicada a cenários é mais usada para a ampliação dos poderes de outras habilidades e para melhorar os status do jogador e de outras pessoas em seu grupo.

O funcionamento das telas é baseado no que a desenvolvedora chama de “Pallet Gauge”, que é essencialmente a medida da tinta disponível para pintar cada uma das criações. Além do recurso em geral, ela também tem um espaço para tinta branca, que pode ser acumulada alguns dos feitiços básicos do Pictomancer.

Com opções de fogo e gelo, eles podem fazer parecer que a classe é lenta e pouco eficiente, mas essa impressão é bastante enganadora. No entanto, a única forma de acabar com essa impressão é entender o funcionamento básico do personagem e começar a dominar o momento certo de usar cada tela e as funções associadas a elas — o que não é nada fácil.

Assim como o Viper, cada etapa da evolução de uma tela vai surgindo na barra de habilidades conforme as anteriores são executadas, facilitando a execução correta de combos. Em comparação com a outra classe, o Pictomancer tem um grau de execução mais direto, porém mais cadenciado em seu ritmo, o que significa que é preciso tomar cuidado para não ter que lidar com longos slowdowns.

Além disso, é preciso ficar atento à combinação das paletas de cores e à capacidade do Pictomancer de “subtrair” tintas, o que abre espaço para poderes específicos. Para completar, o uso das habilidades mais lentas, embora pareça pouco útil em um primeiro momento, traz recompensas de longo prazo e permite inclusive encurtar o tempo de uso de invocações futuras.

Em geral, o Pictomancer é uma classe que é bastante intimidante em um primeiro momento, mas se revela rapidamente muito divertida de usar. Mesmo quem não conseguir otimizá-la rapidamente ainda deve se divertir com suas animações exageradas e poderes que fogem do que se tornou convencional dentro do universo de Final Fantasy XIV.

Este artigo é baseado na versão em desenvolvimento de FINAL FANTASY XIV: Dawntrail, e o conteúdo da versão final está sujeito a alterações. O MeuPlayStation viajou à cidade de Los Angeles a convite da Square Enix.