Estúdio de Life Is Strange está trabalhando em sete jogos

A DON’T NOD, mais conhecida como o estúdio de Life Is Strange, está com o seu roadmap bastante cheio para os próximos anos. Em entrevista ao IGN, o CEO Oskar Guilbert fez a revelação de que a companhia está trabalhando em simplesmente sete jogos no momento – claro, em diferentes estágios de produção.

Além dos já conhecidos Banishers, Vampyr e Lost Records, a empresa está desenvolvendo quatro outros projetos não anunciados. Um deles seria um RPG de fantasia, que chegaria só no final do ano que vem, ou até depois disso. E um detalhe bacana é que a abordagem é de criar títulos AA, não AAA.

“A gente sente que, também em resposta ao que está acontecendo na indústria, precisamos focar nos jogos que são mais de nível AA ou um pouco acima disso, não necessariamente entrando no cenário AAA. Então é um pouco mais fácil para nós realmente concentrar esforços e diferentes talentos para, com sorte, consigamos evitar estar em uma situação onde temos que tomar decisões difíceis. Portanto, focar e construir é o nosso principal objetivo agora”, comentou o executivo.

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Para se organizar melhor neste novo momento, o estúdio de Life Is Strange, que possui estúdios em Paris e Montreal, se dividirá em  “três distintas áreas de especialização interna”: aventura narrativa, aventura de ação e RPGs. A ideia é fazer com que as áreas sejam cada vez mais especializadas; por exemplo, a equipe de aventura de ação está em Paris, e esses desenvolvedores irão “aumentar seu conhecimento e criar jogos cada vez melhores de jogo para jogo”.

Estúdio de Life is Strange é alvo de sindicalistas

Um relatório divulgado pelo sindicado dos trabalhadores de videogames na França (STJV) indica que a DON’T NOD está enfrentando sérios problemas. Devs de Banishers: Ghosts of New Eden e de outros projetos seriam alvos de condições abusivas no estúdio, permanecendo em estado constante de alerta.

De acordo com uma publicação, várias preocupações importantes estariam afetando as condições de trabalho na empresa. Entre elas haveriam orientações contraditórias, mudanças de prazo sem aviso prévio, transferências esporádicas sem “visão de longo prazo” e uma reorganização “cansativa”. Leia mais aqui.