Nos anos 2000, EA teria proibido outras empresas de criarem jogos de futebol
Relatório de veterano da Microsoft indica que a publisher de FIFA teria buscado formas de evitar a competição
Uma declaração polêmica emitida por Garrett Young, veterano da Microsoft, sugere um plano da Electronic Arts para evitar a concorrência. Aparentemente, a publisher teria proibido que empresas criassem seus próprios games de futebol ainda no início dos anos 2000.
Em entrevista ao podcast Kiwi Talkz, Young esclareceu o suposto motivo por trás da ausência de títulos futebolísticos publicados pela Sony ou pela Microsoft. Segundo ele, o apoio da EA era “barganhado” com as empresas, que acabavam sacrificando o interesse em se expandir para a modalidade.
Com isso, a dona da Xbox, por exemplo, teria assinado contratos de restrição com a Electronic Arts. Na época, no início dos anos 2000, esses termos resultaram no cancelamento de um game de futebol já em desenvolvimento pelos estúdios da concorrente da PlayStation.
Diretamente, nada foi comentado sobre a Sony. Porém, tendo em vista que, ao longo das gerações de PlayStation, títulos de hóquei, futebol americano e basquete foram financiados pela companhia, é possível que a EA também tenha oferecido um acordo de impedimento.
Young acrescenta que a Electronic Arts opera de forma semelhante até hoje. Essa prática se dá através da compra de direitos exclusivos de clubes e torneios, evitando possíveis ameaças de jogos em potencial ou de franquias concorrentes.
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