EA Sports FC 24: o veredito final às vésperas do próximo game

Estamos no mês da revelação de EA Sports FC 25? Bom, ainda não temos uma resposta oficial para essa pergunta, mas os rumores mais recentes na comunidade indicam que sim. Por isso, é hora não só de olhar para a frente com expectativa, mas para trás com um olhar analítico. E aí, qual o veredito final de EA Sports FC 24, primeiro jogo de futebol da Electronic Arts sem a parceria com a FIFA?

Estamos prestes a completar um ano do anúncio oficial, justamente em julho, em um grande evento na Holanda, e muita coisa aconteceu desde então. No fim das contas, realmente valeu a pena? Vamos esmiuçar alguns pontos importantes desta trajetória para chegar ao resultado definitivo da análise sobre o game.

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A começar pelo que realmente importa: o gameplay. Melhorou? Piorou? Está a mesma coisa?

Assim como acontece em todos os anos, há muitas variações durante o ano, com ajustes, equilíbrios, novos metas e por aí vai. Quem jogava FIFA sabe bem como é. Em EA Sports FC 24, porém, tivemos uma mudança significativa: a adição dos PlayStyles. Isso trouxe uma dinâmica completamente diferente para as partidas.

Os jogadores com os PlayStyles+ que estavam no meta, certamente, tinham uma grande vantagem em relação aos outros. E tivemos vários momentos ao longo do ano. Os chutes de trivela, depois chutes colocados, os zagueiros que bloqueavam chutes, as cabeçadas impossíveis de defender…

A grande questão é que, não importa o que a EA faça, sempre haverá algum jeito de abusar de alguma mecânica. Não dá para o jogo ser 100% simulação ou realista, e quanto antes você aceitar isso, mais vai se divertir (ou menos vai se irritar) com ele.

Agora, que os desenvolvedores me desculpem, mas que é difícil acreditar que não há algum tipo de “momento” ou “handicap”, é. Sim, continua acontecendo do seu time “simplesmente parar de jogar do nada” e/ou tudo dar certo para o seu adversário sem motivo aparente.

EA Sports FC 24 é uma evolução?

Mas, no fim das contas, EA Sports FC 24 pareceu, sim, uma evolução. Principalmente nos movimentos dos jogadores, seja conduzindo a bola, seja na hora de o time se organizar para atacar ou defender. Claro que, como citado anteriormente, em alguns momentos do nada seu zagueiro vai estar fora de posição e o lateral subindo sem você mandar, mas a consciência tática melhorou.

E trazendo a análise mais especificamente para o Ultimate Team, que novamente foi o modo onde houve mais investimento (o que é natural, por dar enorme retorno financeiro), não há do que reclamar de coisas que foram enormes acertos: menos tempo nos jogos de squad battles, a weekend league mais flexível, menus mais práticos, cartas especiais e, claro, as evoluções.

Poder transformar uma carta da qual você gosta muito em uma versão melhor é incrível. Recentemente, por exemplo, houve um DME super caro da versão base do Ronaldinho – e muita gente ficou bem em dúvida de fazê-lo, até porque, teoricamente, ela já estaria bem abaixo da “curva de poder” do jogo.

Pois bem, eu como fã do Bruxo, fiz. E não me arrependi. Porque ele já era ótimo, mesmo parecendo inferior a outros meias, e porque nesta semana saiu uma evolução na qual ele se encaixava. Com ela, o overall saltou de 93 para 96 e ele ganhou três novos PlayStyles+, fazendo justiça ao que deve ser o R10.

Por outro lado, o jogo nunca foi tão pay-to-win. A quantidade de packs na loja a cada semana, honestamente, é assustadora. Deve ter muita gente pelo mundo viciada nisso e que gasta rios de dinheiro só para tentar conseguir suas cartinhas favoritas – isso mesmo, tentar, porque não dá para garantir que você vai tirar aquele Cristiano Ronaldo especial que você tanto sonha.

Mas, ao mesmo tempo, com tanto conteúdo in-game e a weekend league durando mais, é possível conseguir muitas recompensas. Especialmente agora com as ações de TOTS, Copa América e EURO, que estão repletas de excelentes cartas e uma flexibilidade maior para jogar – o que está mantendo EA Sports FC 24 vivo mesmo às vésperas do anúncio de EA Sports FC 25.

Portanto, o veredito final é de que, sim, o primeiro jogo da EA depois do fim da parceria com a FIFA valeu a pena e foi um primeiro passo para estabelecer uma nova franquia de sucesso, mesmo com uma série de concorrentes querendo chegar para disputar o topo do ranking.