Dying Light 2: entrevista com devs traz sete detalhes imperdíveis da sequência
Cura para o vírus, novos monstros, multiplayer e muito mais sobre a continuação
Dying Light 2: Stay Human, a sequência do famoso jogo de terror e sobrevivência com parkour, promete expandir a franquia e tornar a experiência ainda mais única para os fãs. O site Game Informer entrevistou diversos devs da Techland e forneceu muitos detalhes sobre a continuação.
Além disso, eles confirmaram que o segundo episódio do evento “Dying 2 Know” ocorrerá no dia 1º de julho, com mais informações inéditas sobre o título.
Acharam uma cura para o vírus?
Quem se aventurou no primeiro jogo sabe que por alguma razão, tudo se desandou para a continuação. A cidade de Harran, na Turquia, era a única a ter a infestação do vírus, mas na sequência, o mundo inteiro foi ao caos e sobrou apenas um município com vida humana. Mas e a cura? Não foi desenvolvida? Aparentemente, não.
Assim como no game de 2016, todas as pessoas estão infectadas e precisam de um remédio para se manterem sãs, como com a Antizina, por exemplo. Segundo Lukasz Burdka, programador de tecnologia sênior, essa mecânica será aprimorada em Dying Light 2 e os jogadores precisarão monitorar o nível de infecção para não se tornarem assustadores monstros.
Um biomarcador é um dispositivo que é permanentemente fixado no pulso de um humano. No primeiro episódio de Dying 2 Know, os espectadores puderam ver Jonah Scott (que joga Aiden Caldwell) usando isso. É preso à veia com uma agulha elástica e monitora constantemente o progresso da infecção, que avança na escuridão, enquanto a luz do sol e os raios ultravioleta mantêm a infecção sob controle. O jogador deve lembrar de ficar de olho em seu biomarcador ao explorar os cantos escuros da cidade.
Como está o mundo fora da cidade do game
Julia Szynkaruk, produtora do game, afirmou que Villedor é a única cidade restante no mundo inteiro. Ela é rodeada de enormes muralhas e foi feita para ninguém entrar ou sair, mas, obviamente, não deu muito certo, pois o local estará repleto de criaturas.
No entanto, ela informou que ainda há alguns pequenos assentamentos espalhados pelo globo. Os peregrinos, grupo no qual o protagonista Aiden Caldwell faz parte, viajam entre essas regiões e costumam ser bem habilidosos.
Os Renegados
Dawid Lubryka, diretor de animação de Dying Light 2, também forneceu mais detalhes sobre a facção “Os Renagados”. É um grupo composto por ex-militares e promete ser o mais perigoso de todo o game.
São uma facção ex-militar. Eles são muito, muito implacáveis. Na verdade, eles nunca quiseram cooperar com nenhuma outra facção no processo de reconstrução da cidade. Eles são muito violentos e gananciosos e usam máscaras, então suas ações e presença são desumanizadas. Ninguém realmente gosta deles pelo fato de terem conduzido o bombardeio inicial da cidade com produtos químicos que as pessoas acreditaram que os protegeria.
Locomoção pelo mapa
Assim como no primeiro título, o parkour é o principal meio de locomoção no game. De acordo com Burdka, o objetivo da Techland é oferecer ainda mais liberdade de movimentação, através de um “sistema avançado de parkour”. Além disso, os jogadores poderão utilizar ganchos, parapentes e outras instalações construídas pela população da cidade do jogo.
A sequência também contará com viagens rápidas, mas somente para locais inacessíveis. Não adianta, os players precisarão enfrentar os perigos de Villedor.
Novas criaturas de Dying Light 2
Quanto aos monstros inéditos da continuação, Lubryka revelou que não foram todos mostrados nos trailers. Uma nova criatura será apresentada no próximo evento de “Dying 2 Know”, mas o estúdio guardará novidades para os gamers experimentarem somente quando forem jogar o título.
Como as escolhas afetam o multiplayer
No trailer de anúncio da data de lançamento, a Techland divulgou que as escolhas dos jogadores impactarão a jornada de Dying Light 2. Mas e no multiplayer? Como isso funcionará? Os jogadores poderão entrar no mundo dos seus amigos e compararem as diferenças com base nas decisões de cada um. Para Burkda, será interessante ver as diferentes aventuras criadas pelos players e eles ficarão curiosos para experimentarem outras versões do jogo.
A noite é o terror, mas não subestime o dia
Os conhecedores da franquia sabem que o anoitecer é motivo de muita tensão na franquia. As criaturas mais perigosas e assustadoras saem de seus ninhos e perseguem os jogadores em uma caçada sem fim. Entretanto, o dia também guarda muitos perigos: os próprios humanos. Segundo Lubryka:
O dia ainda é muito assustador. Você tem que se lembrar, humanos lutam com humanos neste mundo. Afinal, suas pessoas são as mais implacáveis. Então você encontrará bandidos, renegados e outras facções muito perigosas, então você sempre precisa ficar alerta. Use o parkour para se manter ágil e fugir do perigo ou se manter firme e lutar.
E aí, leitor, animado para Dying Light 2: Stay Human? O título será lançado no dia 7 de dezembro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e PC.