Dev de Cyberpunk 2077 critica microtransações

Cyberpunk 2077 foi um dos destaques da PAX Austrália, evento que aconteceu entre os dias 11 e 13 de outubro. E por lá, o chefe do escritório de Cracóvia da CD Projekt RED, John Mamais, disse não ver com bons olhos a adição de microtransações ao game.

Se por um lado, Mamais afirmou entender o motivo das empresas tomarem a decisão de implementar este sistema, por outro ele não concorda em perder a confiança de seus consumidores. Ele concedeu entrevista ao GameSpot.

Eu acho que é uma ideia ruim fazer microtransações depois que se lança o game. Parece que é rentável, no entanto. É provavelmente uma decisão difícil para o cara que comanda o negócio, decidir se deve ou não ser feito. Mas se todos odeiam, por que faríamos algo assim e dessa forma, perder a confiança dos nossos consumidores?

Quando perguntado sobre planos pós-lançamento para Cyberpunk 2077, Mamais indicou que o estúdio fará algo similar ao visto em The Witcher III: Wild Hunt.

(O modelo de The Witcher 3) foi muito bom para nós; funcionou muito bem em The Witcher 3. Não sei porque não o replicaríamos em Cyberpunk 2077. Não discutimos isso ainda, mas parece uma boa direção para se seguir.

Para quem não sabe, a CD Projekt RED lançou DLCs gratuitos (contendo diversos cosméticos, armaduras, etc.) para o game protagonizado por Geralt de Rivia. Ao mesmo tempo, duas expansões pagas também chegaram: Hearts of Stone e Blood and Wine.

Nova habilidade em Cyberpunk 2077

Na própria PAX Austrália, a CD Projekt RED divulgou um gameplay (com portas fechadas) de Cyberpunk 2077. E nesse tempo, é possível ver uma habilidade nova: Demon Software. V pode acertar um oponente, que ficará possuído e começará a atacar a si mesmo.

O game será lançado em 16 de abril de 2020 para PS4, Xbox One e PC.