Deus da Guerra: inspirado em Kratos, brasileiro defende cinturão no UFC
Deiveson Figueiredo "encarna" Kratos e faz história no maior evento de MMA do mundo
Kratos, Fantasma de Esparta? Que nada, o Deus da Guerra é brasileiro! Pelo menos, no UFC. É que o lutador Deiveson Figueiredo leva o apelido em homenagem ao personagem de God of War – e está fazendo história no maior evento de MMA do mundo. Na madrugada desse domingo (13), ele defendeu o cinturão dos Pesos Mosca, no que foi considerada a maior luta da categoria em todos os tempos.
Deiveson derrotou o mexicano Brandon Moreno num empate majoritário – ou seja, a luta foi para decisão dos juízes, com um deles dando vitória ao brasileiro e os outros dois declarando empate. Com isso, o paraense manteve o posto de melhor do mundo entre os lutadores de até 50,35 kg – que ele assumiu em julho ao vencer Joseph Benavidez.
Mas esse não é o MeuUFC, é o MeuPlayStation, né? E o que interessa aqui é a relação dele com o videogame. Figueiredo ficou bastante conhecido por entrar em suas lutas usando a máscara de Kratos, quando ainda nem era contratado pelo UFC:
Já no evento, no qual ingressou em 2017, ele passou a pintar o cabelo de branco, com uma faixa vermelha, bem no estilo Kratos mesmo. Na luta dessa madrugada, eleita a melhor do UFC 256, não foi diferente.
Aos 32 anos, Daico, como também é conhecido, encerrou um jejum de três anos do Brasil sem cinturão nas categorias masculinas do Ultimate. E, além do estilo de luta bem atrativo, é claro que ele chama a atenção pelo visual inspirado no personagem de God of War:
Seu estilo de penteado foi levado até mesmo para o game oficial da organização, EA Sports UFC 4. No game, porém, ele é apenas o 21º de todo o elenco de lutadores. Afinal, o jogo foi lançado antes dessa ascensão incrível de Figueiredo em 2020.
Com uma classificação geral de “apenas” quatro estrelas e meia, o brasileiro se destaca mais na trocação e na durabilidade – dois pontos que vimos bastante na vida real no UFC 256.
Mas por que Deus da Guerra?
O cartel do Deus da Guerra chega a 20 vitórias, uma derrota e agora um empate – com sabor de vitória, claro. Em entrevista à ESPN antes da luta de julho, ele explicou o apelido.
“É por causa do personagem, super agressivo. Até comprei um Play para aprender a jogar, comprei o jogo dele, e vi que escolhi o nome certo. Sou um cara muito agressivo nas minhas lutas e super deu certo. A galera agora me conhece como Deus da Guerra”, disse.
O apelido deu mais do que certo para Daico, não é mesmo? Boa sorte a ele no futuro, e que ele siga colecionando vítimas no octógono como Kratos fez no Olimpo – mas com “um pouquinho” menos de violência.