GamesIndustry imagina como seria um possível PSVR 2 com base em patentes da Sony

Enquanto a Sony não considera lançar um novo PlayStation VR antes de 2022, o editor do site GamesIndustry, Brendan Sinclair, postou um artigo em que ele imagina como seria um PSVR 2 com base nas atuais patentes da Sony. O jornalista cita uma tecnologia de 2019 que possui um “sistema de mapeamento de ambiente/rastreamento de movimento do jogador”.

A patente descreve um método de rastreamento que usa dados térmicos, trocando as configurações de múltiplas câmeras potencialmente caras de sistemas semelhantes por uma variedade de faróis térmicos (como diodos infravermelhos baratos) que podem ser colocados ao redor da sala e um conjunto de termopilhas em um controlador para determinar a posição do jogador.

Outras patentes interessantes apontadas pelo veículo são capazes de entregar um “feedback de temperatura”. Criada em 2013 e com uma nova versão em 2016, o PSVR 2 seria capaz de aquecer e esfriar em alguns momentos a partir de alguns acontecimentos em um jogo.

Por exemplo, Sinclair menciona que o clima poderia sofrer alteração ao “receber calor de uma bola de fogo criada pelo disparo de uma granada ou sentir o calor do sol ao fazer a transição virtualmente de um ambiente interno para um ambiente externo”.

Nova tecnologia permitira o PSVR 2 monitorar a saúde dos jogadores

Apesar dos aparelhos de realidade virtual serem uma experiência imersiva e marcante, muitas pessoas acabam se sentindo enjoadas após jogar, ou até, no pior caso, sofrem um ataque epiléptico. Dessa maneira, uma patente registrada em 2018 pela Sony poderia tentar solucionar esses casos.

A tecnologia no PSVR 2 seria capaz de “monitorar a temperatura do usuário, batimento cardíaco, dilatação das pupilas, movimento e muito mais para determinar se ele estava em um estado patológico (ataque epiléptico, ataque cardíaco, derrame, pânico ataque) e executar uma série de ações que o usuário teria predefinido no caso de tal evento. No entanto, o editor traz algumas ressalvas.

Embora seja louvável que a Sony considere como usá-lo para o benefício dos jogadores, fazer com que esse sistema funcione requer uma quantidade francamente assustadora de informações pessoais para serem monitoradas regularmente por qualquer pessoa que não seja seu médico.