Conheça 7 IPs de jogos que não pertencem mais aos donos originais
Franquias de peso mudaram de ares nas últimas décadas e foram alvos das grandes movimentações na indústria
A dança da indústria gamer não ocorre apenas entre produtores e devs, mas também entre as próprias licenças de jogos. Nas últimas décadas, pelos mais variados motivos, IPs foram para lá e para cá, sofrendo mudanças conceituais à medida que se mexiam.
Algumas IPs de jogos conseguiram provar sua força resistindo às transições do mercado, mas outras foram bastante afetadas por vendas e fusões. E enquanto a renovação surgiu como um tiro certo para certas franquias, projetos de peso refletiram más decisões.
IPs de jogos que não pertencem mais aos donos originais
Legacy of Kain
A franquia Legacy of Kain, após uma série de disputas legais, ficou sob controle da Crystal Dynamics, que lançou Soul Reaver em 1999 para PlayStation.
A propriedade passou para a Square Enix, mas ficou inativa e a empresa acabou vendendo-a em negociação com o Embracer Group. Esse foi um grande passo para o retorno de Raziel, que viu sua história ser remasterizada no final de 2024.
Fallout
Fallout mudou significativamente quando a Interplay, em dificuldades financeiras, vendeu seus direitos para a Bethesda. Sob novo comando, a franquia abraçou o mundo aberto e elementos de immersive sim, tornando-se referência em RPGs complexos.
Posteriormente, a Microsoft adquiriu a ZeniMax Media, controladora da Bethesda, por 7,5 bilhões de dólares. Agora, Fallout pertence à empresa, que já planeja lançar um quinto jogo logo depois de The Elder Scrolls 6.
Perfect Dark
Nos anos 1990, a Rare se destacou na comunidade gamer ao lançar Perfect Dark no Nintendo 64. Porém, dificuldades financeiras fizeram a empresa ser vendida pela Nintendo para a Microsoft por US$ 375 milhões.
O negócio incluiu não apenas Perfect Dark, mas todas as propriedades intelectuais não ligadas à Nintendo. A história de Joanna Dark agora pertence à dona da Xbox e está programada para retornar com exclusividade aos consoles Xbox Series.
Tomb Raider
Tomb Raider, franquia que se tornou famosa nos anos 1990 ao apresentar a lendária Lara Croft, tornou-se propriedade da Square Enix em 2009, que revitalizou a série com a trilogia de sobrevivência a partir de 2013.
Embora bem-sucedida, a Square vendeu sua divisão ocidental para o Embracer Group em 2022. Mesmo assim, Lara Croft continua em destaque, com um anime na Netflix e um novo jogo em desenvolvimento pela Amazon.
Red Dead
A série de jogos Red Dead, inicialmente um projeto da Angel Studios para a Capcom, foi adquirida pela Rockstar em 2002 após a insatisfação da editora original. Transformada em Rockstar San Diego, a equipe concluiu Red Dead Revolver em 2004.
A Rockstar elevou a franquia aclamada, especialmente com Red Dead Redemption e sua sequência, que exploraram profundamente e de forma realista a temática do Velho Oeste e o declínio da Fronteira Americana.
Crash Bandicoot
A franquia Crash Bandicoot, famosa pelos três jogos no PS1, expandiu-se para outras plataformas, mas pertencendo sempre à Universal Interactive Studios, que se tornou Vivendi Games em 2003.
Após a fusão com a Activision Blizzard em 2008, a IP de Crash entrou em hiato e retornou em 2017 com remasterizações. Em 2023, a Microsoft adquiriu a propriedade após a negociação bilionária, mas, apesar de rumores, um novo título ainda não foi lançado.
Death Stranding
Hideo Kojima, criador de Metal Gear, deixou a Konami em 2015 e fundou seu próprio estúdio. Com o apoio da Sony, ele lançou Death Stranding, na época um jogo exclusivo para PlayStation, revivendo sua clássica abordagem cinematográfica.
Em 2024, a Kojima Productions comprou os direitos do jogo, permitindo que fosse lançado para Xbox. Dessa forma, sua sequência, já anunciada para PS5, ainda não tem previsão de lançamento para os consoles da Microsoft, mas é provável que chegue no futuro.
E para você, qual dessas IPs de jogos se deu melhor com a mudança de ares? Comente!