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[Prévia] Crash Team Rumble é divertido, mas pode não atingir seu potencial

Novo multiplayer 4 vs. 4 é muito divertido, mas precisará conquistar a comunidade por não ser free-to-play

por Vinícius Paráboa
[Prévia] Crash Team Rumble é divertido, mas pode não atingir seu potencial

Crash Team Rumble é o novo “CTR” da franquia da Activision. Mas, calma lá, a única semelhança é só sua sigla mesmo. O novo spin-off promete divertir muito quem der uma chance ao marsupial mais querido do mundo, porém, ele vai suar para atingir seu potencial completo.

“CTR”, diferente de Crash Team Racing, não se trata de um game de corrida de karts. Aqui, os jogadores se dividem em duas equipes de quatro integrantes, para ver quem coleta 2.000 frutas Wumpa primeiro — objetivo que garante a vitória nas partidas.

O MeuPS teve a oportunidade de participar do beta fechado e a premissa é bem básica. Com personagens famosos da franquia (Crash, Coco, Dr. Neo Cortex, Tawna, Dingodile estavam disponíveis durante o beta), os players precisam pular em plataformas, coletar relíquias e frutas… coisas bem familiares, não é mesmo?

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(Foto: André Custodio/MeuPS)

As diferenças bacanas são as estratégias envolvidas em cada mapa e a função de cada herói — Crash é um pontuador, Coco é suporte e Dingodile se trata de um bloqueador. Não basta sair por aí pegando Wumpas até chegar a 2.000 pontos. É preciso garantir “impulsos” que bonificam a quantidade de frutas entregues à sua base, impedir que seus inimigos façam isso e utilizar habilidades especiais dos mapas.

Os tais “impulsos” são plataformas em formatos das famosas gemas (ou joias), que precisam ser capturadas por uma equipe. Quanto mais dessas áreas forem garantidas, o multiplicador de Wumpas sobe, então, se Crash, por exemplo, tiver 130 Wumpas em seu bolso, ele pode marcar 260 pontos de uma só vez.

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(Foto: André Custodio/MeuPS)

Também há habilidades especiais espalhadas pelo mapa. Para consegui-las, é preciso coletar uma certa quantidade de relíquias (objetos que se parecem com cruzes) e ir até uma plataforma para gastá-las. Dependendo do poder escolhido, o jogador pode usar um trampolim para atravessar o mapa, sair rolando dentro de uma bola gigante ou até bombardear o inimigo.

As estratégias variam muito dependendo do mapa e da composição do seu time. Às vezes, o melhor é coletar frutas e gemas rapidamente, mas em outras situações, o ideal é guardar a base inimiga com Dingodile e evitar que o adversário pontue. Habilidades especiais selecionadas antes do início das partidas ajudam nisso — dá para invocar uma planta que cospe ácido ou um brutamontes que eletrocuta tudo à sua volta, por exemplo.

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(Foto: André Custodio/MeuPS)

Por fim, vale mencionar que Crash Team Rumble utiliza os mesmos assets e gráficos de Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Portanto, quem jogou o game (que já esteve disponível no PS Plus Essential) vai reconhecer muita coisa ao observar os detalhes.

O provável problema de Crash Team Rumble

Deixando de lado todo o divertimento que Crash Team Rumble proporciona, talvez o spin-off encontre uma grande barreira ao chegar ao mercado: ele não é free-to-play.

Embora não seja um MOBA — inclusive, a desenvolvedora Toys For Bob faz questão de ressaltar isso —, o jogo incorpora muitos elementos que lembram o gênero. Além disso, também parece um daqueles títulos multiplayer que atingiria seu potencial em formato gratuito, ao atrair uma grande comunidade e lucrar através de cosméticos ou skins para os heróis.

O novo game multijogador 4 vs. 4 vai precisar provar seu valor para conquistar a comunidade. Se chegasse diretamente ao PS Plus, por exemplo, a vitrine seria muito grande para ter uma grande base de jogadores. O lançamento está marcado para 20 de junho no PS4PS5, Xbox One e Xbox Series.