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Tales of Kenzera: Zau conta história de perda e sacrifícios em experiência emotiva

Metroidvania inspirado em clássicos terá narrativa complexa e gameplay que conversa com a jornada de aceitação de Zau

por André Custodio
Tales of Kenzera: Zau conta história de perda e sacrifícios em experiência emotiva

Um dos indies bastante aguardados para este mês, Tales of Kenzera: Zau chegará em Day One ao PS Plus. O metroidvania da Surgent Studios contará uma história original de perda e sacrifícios, prometendo levar os jogadores para uma experiência bastante emotiva.

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Neste mês, a equipe do MeuPlayStation teve a oportunidade de acompanhar uma prévia exclusiva ao lado do ator e fundador da desenvolvedora, Abubakar Salim, e da equipe criativa. Ao longo de quase uma hora, eles trouxeram novidades sobre conceito, história e jogabilidade.

O transformador poder da perda

Inspirado na história de vida de Salim, Tales of Kenzera: Zau contará uma aventura familiar, onde Zau, um jovem xamã, realiza um pacto com o deus da morte para trazer seu pai de volta a vida. Porém, a jornada não será fácil e envolverá uma série de sacrifícios, especialmente os emocionais.

O single player de plataformas terá um grande foco no conceito de dualidade. Essa ideia será levada praticamente para todos os elementos do game, como personagens, exploração de mundos, habilidades e narrativa.

Segundo a Surgent Studios, Tales of Kenzera: Zau apresentará dois universos centrais. O primeiro consiste no Presente, ambientado no ano de 2089 e focado na capital Zuberi, centro cultural de Kenzera. Esse cenário introduzirá os eventos iniciais da aventura.

Tales of Kenzera: Zau
Fonte: Surgent Studios

Enquanto isso, o Legado é uma terra mística e o verdadeiro lar de Zau. Nela, a ação ocorre após o protagonista selar seu acordo com o deus da morte. O mapa também é onde os espíritos do mundo dos vivos ficam “trancados”, como no caso do próprio pai do jovem shaman.

Em ambos os mundos, serão retratados sentimentos como paz, perda, medo, raiva, ansiedade, responsabilidade e outros. Essas emoções conversarão com o design dos mapas e acompanharão o herói à medida que diversas situações narrativas passam a incidir sob sua mente e alma.

Todos esses elementos sofrerão um grande impacto da trilha sonora original, criada pela renomada artista Nainita Desai (Immortality, Telling Lies e Modern Warfare II). Ao todo, mais de 120 pessoas estão colaborando com o álbum, que ficará disponível posteriormente para reprodução no Spotify.

Um metroidvania por essência

Os jogadores podem aguardar a essência de metroidvania para Tales of Kenzera: Zau. A Surgent Studios se inspirou em clássicos do gênero, como Super Metroid, Castlevania Symphony of the Night, Ori e Hollow Knight, para criar um mundo denso, interligado e baseado na exploração.

O título contará com sistema de travessia via progressão, portões de habilidade espalhados pelo mapa, quebra-cabeças ambientais e muito backtracking. Isso quer dizer que algumas áreas estarão bloqueadas até certo momento da campanha e se abrirão após certas vantagens serem obtidas.

Tales of Kenzera: Zau
Fonte: Surgent Studios

Além disso, haverá diversos coletáveis e segredos espalhados pelo mapa, todos inspirados na tradição Bantu. Esses itens permitirão que mais eventos de história sejam descobertos, bem como que Zau se torne mais forte e preparado para os inúmeros desafios à frente.

Combate rítmico e estiloso em Tales of Kenzera: Zau

Ao longo da campanha de Tales of Kenzera: Zau, é preciso dominar uma série de habilidades únicas. Elas consistem nas máscaras do Sol e da Lua, e cada uma terá sua própria árvore de evolução, assim como atribuições para situações específicas de combate.

A máscara do Sol é voltada para a força física e corpo a corpo, e facilita durante lutas mais focadas contra poucos inimigos. Já a máscara da Lua é ideal para controle de área e favorece os jogadores que desejam sobreviver à distância. Essas vantagens poderão ser alteradas em tempo real.

Tales of Kenzera: Zau
Fonte: Surgent Studios

O gameplay de Tales of Kenzera: Zau será acessível, mas desafiador. De acordo com Salim, o combate traz inspirações em Devil May Cry por causa das mecânicas estilosas, mas inclui um sistema de ritmo onde trilha sonora determinará o momento certo para as ações.

Além disso, o título contará com batalhas únicas contra chefes. Esses inimigos colossais terão inspirações na mitologia Bantu e exigirão que os jogadores tenham cuidado ao atacar, pois é necessário compreender seus movesets com o passar das lutas.

Tales of Kenzera: Zau, agendado para chegar em 23 de abril ao PS5, Xbox Series, Nintendo Switch e PC, terá uma campanha de até 10h de duração — até 12h para quem quiser obter os 100%. O título está com pré-venda disponível na PS Store.