[Prévia] Call of Duty: Modern Warfare III volta às raízes com gameplay veloz
Supostamente planejado como DLC de MW 2, o novo lançamento parece se justificar como uma experiência solo
Call of Duty: Modern Warfare III é o lançamento da franquia em 2023 — supostamente seria uma expansão de MW 2, mas se tornou uma experiência premium separada. E com o toque da Sledgehammer Games, o título, de fato, mostra muitas diferenças para o seu antecessor, da Infinity Ward.
O primeiro fim de semana do beta ocorreu entre os dias 6 e 8 de outubro, com exclusividade no PlayStation, para quem fez a pré-venda do game. O MeuPS teve a chance de testar o shooter já nesta ocasião, se aventurando em dois modos: Moshpit (que engloba Dominação, Baixa Confirmada, Mata-mata em equipe e Zona de Conflito) e Guerra Terrestre (um 32 vs. 32).
Para começar: o novo CoD está muito divertido e deve agradar fãs de longa data. É um jogo mais veloz que MW 2, com combates decididos em uma fração de segundo. Além disso, não é raro ver os jogadores unindo mecânicas, como slide cancel e jumpshot, para formarem killstreaks rapidamente.
Outro recurso clássico que retorna são os pontos vermelhos no minimapa. Quando um oponente atira, o mapinha revela sua posição, assim como acontecia em títulos mais antigos. Isto, é claro, incentiva os jogadores a lutarem.
Quem não volta é o sistema clássico de perks. Antes, os players selecionavam até três vantagens, mas, agora, é possível escolher quatro equipamentos (botas, luvas, vestes, etc.), que conferem habilidades distintas. Por exemplo, um deles diminui o número de XP/kills necessários para utilizar os prêmios de killstreaks, enquanto outro te dá mais resistência a explosões.
Nesta beta, mais um destaque fica para as remasterizações dos mapas clássicos do MW 2 original, de 2009. Ao entrar em Moshpit, os players podiam se aventurar em Rust, Estate, Favela e Skidrow, que estão bonitos e exigem ação dos operadores a todo momento — ficar parado afeta negativamente o seu K/D (Kill/Death).
Aliás, isso se mostra ainda mais concreto em Rust, mapa amado pelos fãs. Por possuir uma área pequena, o confronto 6 vs. 6 acontece a todo momento, não sendo raro você “deitar” um oponente e, logo em seguida, “ir de base” — um caos total, no bom sentido.
Falando de Guerra Terrestre, no mapa Energia de Popov, ainda parece necessitar de ajustes de gameplay. Este 32 vs. 32 é basicamente uma versão bem maior de Dominação e, embora seja divertido (contando até com a presença de veículos), o jogador pode muitas vezes perder o foco nos objetivos, afetando negativamente o seu time.
Modern Warfare III seria um DLC de Modern Warfare II?
Inicialmente planejado como um DLC de Modern Warfare II, Call of Duty: Modern Warfare III parece se justificar como um lançamento solo, principalmente pelas diferenças de gameplay. É bem verdade, no entanto, que algumas coisas são parecidas.
A começar pelos menus: estes são praticamente idênticos ao do jogo antecessor. O sistema de armeiro, a progressão em XP de armas e nível de jogador e as vantagens dos scorestreaks seguem muito parecidas também. Isso sem contar a possibilidade de levar seus itens de MW 2 para o 3.
Claro, estes são pontos bem menores em comparação ao jogo como um todo. No fim das contas, pelo menos com os mapas, armas, modos e itens disponíveis no beta, o jogador pode esperar uma experiência clássica de Call of Duty.
Agora, resta esperar para vermos como será o modo Zombies de Modern Warfare III, um dos mais aguardados pelos fãs e em desenvolvimento pela Treyarch. Pelo menos, já sabemos que o gameplay ocorrerá em um mundo aberto, com presença de veículos.