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Meu Jogo da Semana: Final Fantasy VII Remake

O MeuPlayStation traz indicações semanais de jogos para os leitores. A recomendação de hoje é Final Fantasy VII Remake!

por Vinícius Paráboa
Meu Jogo da Semana: Final Fantasy VII Remake

MeuPlayStation segue com o quadro “Meu Jogo da Semana”, no qual cada membro da equipe fala um pouquinho sobre o que está jogando ultimamente. Na última semana, nosso editor-chefe, Thiago Barros, mostrou seu amor por Destiny 2. Dessa vez, eu, Vinícius Paráboa irei dizer porque me encantei com Final Fantasy VII Remake, o mais novo jogo da Square Enix.

Primeiramente, gostaria de me apresentar. Tenho 25 anos, sou formado em Jornalismo e possuo grande paixão por jogos de plataforma, RPGs e títulos de esporte (principalmente simuladores de futebol e basquete). Games com boas histórias também sempre me prendem.

Final Fantasy VII Remake: um jogo para todos

Final Fantasy VII Remake

Antes de falar sobre o remake em si, tenho que admitir: jamais havia tocado em qualquer jogo da franquia Final Fantasy (o que se provou um erro). Em outras palavras, a história de Cloud Strife é completamente nova para mim. Não senti o ar nostálgico como a maioria de vocês. Na verdade, a quantidade de notícias que redigi sobre o game neste site me fez comprar uma cópia. A cada texto sentia que seria um dinheiro bem investido. Não deu outra.

Final Fantasy VII Remake não é apenas um título para os fãs (caso do manager do MeuPlayStation, Daniel dos Reis, que fez uma baita análise para o portal). Se você curte uma boa narrativa, gráficos incríveis, além de um estilo de gameplay diferenciado e divertido (uma mistura de RPG de ação com turnos), posso afirmar: o jogo é sua cara.

Um gameplay cativante

Final Fantasy VII Remake

A Square Enix acertou em cheio nas mecânicas de gameplay. Não dava para continuar apegado ao RPG por turnos do Final Fantasy VII original, algo datado hoje em dia. Por isso, a ideia foi fazer os jogadores controlarem os personagens como em um RPG de ação, mas sem perder a essência de turnos: com a barra “BTA”, os players podem executar ações especiais como habilidades, magias ou o uso de itens.

Cloud, Aerith, Tifa e Barret possuem estilos bem distintos de gameplay, tornando a experiência nada repetitiva. Com o primeiro, a espada é sua principal arma. Aerith prefere fazer um trabalho de suporte, mas também é uma maga poderosa. Tifa adora cair na pancadaria com seus adversários. Por fim, Barret tem sua fiel metralhadora para encher de buracos os soldados da Shinra.

A preocupação de certos gamers é o fator replay do jogo, afinal de contas, é um single-player. Mas não há motivos para fazer tempestade em copo d’água: ao terminar a primeira jogatina (no meu caso foram 50 horas), o modo “difícil” é desbloqueado. Funcionando como um “New Game+”, novos itens estão disponíveis pelo mapa e os inimigos ficam ainda mais poderosos. Isso sem contar que o modo é obrigatório para quem quiser platinar.

Agora, se você ainda quer passar por uma experiência idêntica a do jogo original, não descarte o remake. A Square pensou nessas pessoas e incluiu o modo “clássico”, onde o gameplay vira totalmente um RPG de turnos.

Remake dividido em duas partes? Sem problema!

Já é de conhecimento dos fãs que Final Fantasy VII Remake foi dividido em partes. A primeira conta todos os eventos em Midgar. Isso cheiraria a problema, certo? Errado! A Square Enix deu nova vida a cidade dominada pela Shinra, implementado histórias que são novas até para os fãs.

O final dá um gostinho de “quero mais”, é verdade. Mas foi um conteúdo tão bem feito, que não dá pra reclamar. O jeito é apenas torcer para a empresa lançar a segunda parte o mais rápido possível.

Final Fantasy VII Remake

Comprei Final Fantasy VII Remake na pré-venda e minha primeira jogatina se estendeu por cerca de sete dias. A experiência, sem dúvida, valeu muito a pena e é recomendado para todos os públicos. Por isso, é Meu Jogo da Semana.