As 4 continuações mais marcantes do mundo dos jogos de luta

O cenário dos jogos de luta – parte da vida de toda uma geração – na década de 90, foi marcado por muitos jogos que até hoje permaneceram límpidos nas lembranças de quem viveu esta saudosa época. 

E olhando um pouco para este nicho como um todo, constatamos que muitos jogos receberam excelentes sequências ainda mais impressionantes que os originais. Seja pela inovação, pelo salto tecnológico, inovação ou mesmo impacto, várias continuações se tornaram memoráveis.

E é este o motivo do artigo especial de hoje. Listamos quatro continuações que conseguiram elevar o nível de qualidade, criando uma espécie de crivo…um limiar.

Street Fighter II: The World Warrior

Quem jogou o primeiro Street Fighter, provavelmente, teve a sensação de que ‘aquilo’ era uma boa ideia, com muito potencial, porém não eram poucos os problemas presentes: jogabilidade travada, especiais custosos para serem executados, apenas dois personagens jogáveis, entre outras coisas.

Porém, no SF2, a Capcom conseguiu eliminar todos estes problemas, lançando um jogo absolutamente marcante…talvez um dos mais importantes da história dos jogos de luta. A partir dele, muitos outros se aproveitaram das ideias propostas. Com seus oito lutadores selecionáveis e icônicos, estava inaugurada a era do ‘competitivo’.

Mortal Kombat 2

Mortal Kombat causou uma grande polêmica no momento do seu lançamento. Com lutadores digitalizados, o jogo trazia uma violência com a qual os jogadores não estavam tão acostumados: atire a primeira pedra quem não se chocou com cabeças e corações arrancados. O mítico Fatality nascia neste momento.

Mortal Kombat 2 conseguiu ultrapassar seu antecessor em todos os aspectos: gráficos melhores, jogabilidade muito mais refinada, maior variedade de cenários e lutadores, dois fatalities por lutador. Além disso, tivemos a inclusão dos babalities, friendships e fatalities de cenário.

Tekken 3

Tivemos uma época na qual os polígonos estavam tomando conta da indústria, e claro que os jogos de luta também se debandaram para este lado. Tidos como principais representantes, Virtua Fighter e Tekken disputavam a preferência dos jogadores. Embora a movimentação já chamasse a atenção, os lutadores ainda eram – exageradamente – “quadrados”.

Com o lançamento do Tekken 3, os jogos de luta com perspectiva 3D, foram elevados a um novo patamar. A estreia do capoeirista Eddy Gordo com sua movimentação bem fiel aos lutadores do mundo real, simboliza, de forma muito saudosa, o impacto que este jogo causou no cenário fighting gamer.

King of Fighters 95

Seguindo os passos da Capcom, a SNK começou a se destacar com vários jogos de luta, como Fatal Fury, Art of Fighting, Samurai Shodown e World Heroes. Até que, um dia, ela teve a bela idéia de juntar vários lutadores de seus jogos, no formato de times com três componentes cada e colocá-los no ringue. E assim nasceu o King of Fighters 94.

O King of Fighters 95 merece destaque por ter sido o primeiro a permitir, livremente, a escolha dos lutadores, independente do trio no qual ele pertence. Fora isso, basicamente manteve a já excelente jogabilidade do seu antecessor. Foi um jogo de luta muito bom, pena que o balanceamento ainda deixava a desejar.

E para vocês, quais foram as continuações marcantes dos Fighting Games? Comentem!