Warzone completa 5 anos: veja 5 coisas que podem SALVAR o jogo!
Saiba mais sobre gameplay e outros detalhes que precisam de atenção no battle royale
No dia 10 de março de 2020, Call of Duty: Warzone chegou ao mercado como um divisor de águas no gênero de battle royale. Com um lançamento estrondoso, atingindo milhões de jogadores em poucas semanas, o game rapidamente se consolidou como um dos títulos mais jogados do mundo.
No entanto, cinco anos depois, Warzone já não vive seus tempos de glória. O crossplay começou a complicar a vida de quem joga nos consoles, afinal, os hackers estão por toda a parte no meio das partidas. E as skins? Parte da comunidade acha que o game virou Fortnite e perdeu sua essência.

Isso sem falar no mais importante: gameplay. Call of Duty Warzone acompanha a evolução da franquia como um todo e sempre “se adapta” ao título principal do ano, trazendo equipamentos e novidades, entretanto, parece que a Activision se perdeu no meio do processo.
O retorno de Verdansk salvará isso em 3 de abril? Não sabemos. Será que dá para voltar a essa época de ouro? Listamos cinco coisas que podem tornar isso uma realidade. Leia:
5 coisas que podem levar Call of Duty Warzone de volta ao topo!
Combate real e eficiente contra trapaceiros
O Ricochet Anti-Cheat foi um passo importante da Activision no combate aos hackers, mas não resolveu o problema. Warzone ainda sofre com a presença de trapaceiros que usam aimbots, wallhacks e scripts, prejudicando a experiência de todos.
Para recuperar a confiança da comunidade, medidas mais rígidas e eficazes são necessárias, como banimentos instantâneos para quem for detectado trapaceando, aprimoramento constante da tecnologia anti-cheat e análise manual de denúncias com punições mais severas.
Além disso, maior transparência nos relatórios de banimentos ajudaria a mostrar que ações estão sendo tomadas. Se Warzone quer ser competitivo e divertido, precisa garantir um ambiente justo para todos.
Um modelo de monetização mais equilibrado
Warzone começou como um jogo free-to-play focado em cosméticos opcionais, mas, com o tempo, as microtransações ficaram mais agressivas.
Atualmente, algumas skins pagas oferecem vantagens competitivas, como a famosa “ROZE”, difícil de enxergar em certas situações, e armas desbloqueadas no nível máximo.
Para tornar o sistema mais justo, o jogo deve evitar a venda de qualquer vantagem competitiva, garantindo que apenas itens estéticos sejam comercializados. Além disso, recompensas precisam ser distribuídas com base no desempenho dos jogadores, enquanto eventos in-game incentivem a progressão natural.
O objetivo deve ser manter um equilíbrio onde gastar dinheiro não determine quem vence ou perde.
Fim dos bugs e maior estabilidade
Desde o lançamento, Warzone tem um histórico problemático de bugs, e nos últimos anos isso se intensificou. Jogadores frequentemente lidam com itens invisíveis, quedas do mapa, desaparecimento de loadouts e veículos quebrando a jogabilidade.

Junto disso, as atualizações gigantescas exigem downloads enormes, tornando a experiência ainda mais frustrante.
Para melhorar a estabilidade do jogo, testes mais rigorosos devem ser implementados antes de cada atualização. A redução do tamanho dos arquivos e uma melhor otimização para consoles e PCs mais modestos também são fundamentais.
Um battle royale só sobrevive se for jogável, e problemas técnicos constantes afastam a comunidade.
Melhor equilíbrio e identidade própria
A constante integração de Warzone com os lançamentos anuais de Call of Duty prejudicou sua identidade. Cada novo jogo da franquia trouxe mudanças drásticas, resultando em armas desbalanceadas dominando o meta por meses e ajustes no gameplay que afastaram veteranos.
Para manter a consistência, battle royale precisa de um sistema de balanceamento contínuo, sem depender de novas temporadas para corrigir problemas.
Para completar, é fundamental reduzir a influência dos títulos anuais e dar mais autonomia a Warzone. Ouvir a comunidade e evitar mudanças desnecessárias ajudaria a criar uma experiência mais estável e reconhecível para os jogadores.
Mapas memoráveis e jogabilidade clássica
Verdansk ainda é o mapa mais icônico de Warzone, e sua remoção definitiva gerou grande insatisfação. Desde então, o jogo tenta encontrar um substituto à altura, mas sem sucesso.
Mapas como Caldera não tiveram a mesma recepção, e a rotação constante de cenários dificultou a adaptação dos jogadores.

Para recuperar o apelo dos mapas, seria interessante trazer de volta cenários clássicos com ajustes modernos, reduzir a rotação exagerada e dar mais tempo para que os jogadores se acostumem com novos ambientes.
Warzone brilhou por ter um gameplay direto e viciante, e mudanças forçadas podem afastar sua base de fãs em vez de engajá-los.

Inclusive, o retorno de Verdansk já está confirmado para o dia 3 de abril, com a chegada da terceira temporada. Isso já é um passo para dias mais ensolarados, não é mesmo?