12 coisas importantes de Final Fantasy VII Rebirth que você precisa saber

Com lançamento marcado para o dia 29 de fevereiro, Final Fantasy VII Rebirth tem tudo para ser um dos maiores jogos do catálogo do PlayStation 5. A convite da Square Enix, viajamos a Los Angeles para conferir os dois primeiros capítulos do game. Além de dar continuidade à história do Remake de 2020, a sequência também traz vários ajustes de gameplay.

Nesta lista, reunimos algumas das principais novidades que o RPG vai trazer e mostra logo em suas primeiras horas. Dado o histórico da editora japonesa, muitas outras surpresas também devem estar presentes na aventura, mas só devem ser reveladas oficialmente depois de ela chegar oficialmente às lojas.

12 coisas de Final Fantasy VII Rebirth que você precisa saber

1. Um novo começo

Quem passou dezenas de horas otimizando suas armas e materias em Final Fantasy VII Remake vai ter que se preparar para evoluir novamente seus personagens. Rebirth é tratado como um novo começo para a aventura de Cloud, Aerith, Tifa e cia.: você inicia com poucas opções de armas, habilidades e magias.

Enquanto pode ser estranho voltar a jogar com personagens fracos, isso contribui muito para a sensação de evolução que a sequência oferece desde o começo. E, para quem já jogou o game de 2020 e o DLC Integrade, a Square Enix vai dar como brinde o acesso a algumas materias de invocação exclusivas.

2. História expandida

Mesmo com um mundo mais aberto e com mais locais para explorar, Final Fantasy VII Rebirth não vai deixar de lado a expansão de universo vista em seu antecessor. Isso fica evidente a partir do momento em que entramos em Kalm, a primeira cidade que visitamos após conseguir fugir de Midgar.

Apesar de o local ainda ser pequeno, ele agora vai muito além da pequena praça e loja que o formavam no jogo original. A história do local também foi ampliada, trazendo mais momentos de ação, uma fuga emocionante e novos encontros com membros de outras partes do grupo Avalanche.

3. Novo jogo de cartas

Logo no começo do Capítulo 2, somos apresentados ao novo jogo de cartas conhecido como Queen’s Blood. Ele traz características parecidas com Gwent e Marvel Snap, desafiando o jogador a posicionar cartas de forma a superar a pontuação inimiga em diferentes linhas no tabuleiro que dá base para as partidas.

Na primeira cidade do game existem diversos adversários interessados em um confronto, e haverá toda uma linha de missões centrada em virar um grande campeão. Além de adquirir mais cartas vencendo oponentes, o jogador também poderá enriquecer seu deck em lojas e baús espalhados pelo mundo do game.

4. Ninguém fica para trás

Final Fantasy VII Rebirth resolve um mistério antigo de muitos RPGs, mostrando o que acontece com os personagens que não estão no seu grupo. Enquanto somente três personagens podem ser usados ativamente, os demais ainda aparecem nas lutas e exploração de cenários. Eles só vão ficar um pouco para trás e mais distantes do centro da ação.

5. Um mundo aberto, mas guiado

Após uma aventura bastante linear por Midgar, os fãs da série vão ter a chance de encarar uma aventura bem mais aberta em seu próximo capítulo. No entanto, ainda haverá um bom direcionamento de onde devemos ir e quais missões vão fazer a história andar para frente.

Além disso, o game também não vai permitir que você explore todo o seu mundo logo de cara, assim como acontecia na versão original. Montanhas, obstáculos que dependem de habilidades ainda não aprendidas e chefes vão ser barreiras naturais que guiam seus passos — e todos eles possuem níveis recomendados para dizer se você já evoluiu o bastante para ir em frente.

6. Relacionamentos são mais importantes

Final Fantasy VII Rebirth se inspira em mecânicas de outros RPGs de sucesso para incentivar o desenvolvimento com seus companheiros de equipe. Dependendo da maneira como você responde diálogos ou quem leva em suas viagens, eles podem gostar mais ou menos de Cloud.

Quanto maior o afeto entre sua equipe, mais efetivos serão seus ataques de sinergia e maiores serão as possibilidades de ataque disponíveis. Da mesma forma, a Square Enix dá a entender que alguns eventos de história podem mudar dependendo de suas decisões (o encontro de Golden Saucer pode acabar sendo um bom exemplo disso).

7. Uma nova árvore de evoluções

Ainda no campo dos relacionamentos, a sequência vai ter um novo sistema de evolução conhecido como Folios. Eles permitem desbloquear habilidades centrais para seus companheiros, aumentar seus status e destravar o uso de mais poderes de sinergia entre diferentes companheiros.

Usando o SP acumulado em batalhas, você pode ativar poderes mágicos sem usar MP, ligar barreiras que protegem toda a sua equipe e várias outras vantagens. O game vai permitir que você customize personagens com grande liberdade e resete todos os seus pontos a qualquer momento, caso decida que é melhor seguir um novo caminho.

8. Dinâmicas de grupos mais rápidas

Como em Final Fantasy VII Rebirth não estamos restritos a trabalhar com só três personagens, isso significa que nem sempre você vai estar preparado para todas as situações. Para facilitar a coisa, o game deixa criar três grupos pré-configurados com os personagens de sua escolha, pelos quais você pode alternar apertando um único botão.

O game também permite definir líderes específicos para cada um desses grupos (Cloud não é presença obrigatória) e personalizar as sinergias únicas de seus membros. Não conseguimos explorar muito disso em nosso pouco tempo com o RPG, mas as opções disponíveis parecem bastante robustas.

9. Gameplay familiar, mas diferente

Embora a sequência siga o ditado de que “em time que está ganhando não se mexe”, a Square Enix trouxe diversas pequenas mudanças que tornam seu gameplay ainda melhor. Algumas delas são pequenas, mas impactantes: Cloud, por exemplo, não sai mais de seu Modo Justiceiro ao rolar, e ganhou uma nova cadência de golpes quando ele é ativado.

Em compensação, outros personagens ganharam dinâmicas mais complexas e que os tornam mais úteis em combate. Red XIII é um lutador com pouco alcance, mas uma mobilidade incrível. Já Aerith, por sua vez, continua usando magias de longe, mas agora ganhou um teletransporte que a deixa menos vulnerável. Pequenos ajustes como esse garantem que a familiaridade com Remake se mantém, mas dão a sensação de que as coisas ficaram ainda melhores.

10. Tudo está mais refinado

A Square Enix também decidiu mexer em todas as interfaces do game, que estão mais fáceis de navegar e mais rápidas do que no passado. Evoluir armas se tornou um processo muito mais intuitivo e veloz graças à eliminação de animações que, embora fossem bonitas, podiam cansar um pouco depois da décima vez que você estava as vendo.

A empresa também apostou em um novo sistema de escolhas de diálogo radial, que vai despertar lembranças entre os fãs de Mass Effect. Em geral, parece que tudo do Remake foi analisado e refinado para funcionar melhor — incluindo os golpes para quebrar caixas do ambiente, que ganharam um tempo de resposta bem mais veloz.

11. Não compre itens, crie

Como em boa parte de Final Fantasy VII Rebirth você vai estar longe de cidades, sua melhor chance de conseguir novos itens é usando o novo sistema de criação. Usando recursos obtidos no mundo aberto, você garante um estoque permanente de poções e curas para diferentes status. E o melhor: quando mais você usa o criador, mais baratas as coisas ficam.

12. Chadley está de volta

Ex-colaborador da Shinra, o jovem Chadley está de volta no novo jogo e vai ser ainda mais importante. Além de trazer seu novo simulador de batalha com invocações ainda mais difíceis, ele vai ajudar o jogador a explorar o mundo aberto e a encontrar muitas atividades secundárias. Enquanto você vai ter que ligar algumas torres para ele, não se preocupe: isso é algo bem pontual e em nada lembra o excesso de atividades que vemos em séries como Far Cry.

Final Fantasy VII Rebirth tem tudo para ser um dos melhores jogos de 2024

O MeuPlayStation teve a oportunidade de jogar os dois primeiros capítulos de Final Fantasy VII Rebirth. Confira nossa prévia através deste link!