PS4 ultrapassa marca de 60 milhões de unidades vendidas, revela Sony
Na liderança.
A Sony revelou hoje (28) os resultados financeiros obtidos no ano fiscal de 2016, encerrado no último dia 31 de março. Os números mostram que o setor de videogames da empresa continua indo muito bem, apresentando resultados positivos.
Entre abril de 2016 a março deste ano, a empresa japonesa enviou às lojas 20 milhões de unidades do PS4, atingindo a meta anteriormente projetada e superando em cerca de 2,3 milhões os registros anteriores (2015).
Com os dados atualizados, o montante de PS4 já enviados às lojas de todo mundo ultrapassa a marca das 60 milhões de unidades, desde o seu lançamento em 2013, consolidando a posição de liderança do seu produto, pelo menos no que se refere as vendas.
O mesmo relatório prevê que a companhia envie para lojas, neste ano fiscal de 2017, outras 18 milhões de unidades do videogame. Se tudo correr como planejado, em março de 2018 teremos quase 80 milhões de peças no mercado.
Seguindo na mesma linha de projeção, as vendas totais de PS4 devem superar as de PlayStation 3 no final de 2018. Claro que este cenário só será concretizado se o PS4 continuar a receber jogos e serviços de impacto.
Números Positivos
A Sony ainda ofereceu uma discriminação mais minuciosa dos resultados. O segmento de Game & Network Services, onde está categorizada a divisão PlayStation, em 2016, teve números 6% melhores que 2015. Os lançamentos do PS4 Pro, PS4 Slim, PSVR e os cortes nos preços do PS4 foram os principais responsáveis.
Os custos operacionais (fabricação) também sofreram uma redução, melhorando o desempenho. Entretanto, estes ganhos foram equilibrados pelas baixas vendas de jogos de PS3.
Em resumo, as receitas do departamento de Game & Network Services chegaram a US$ 1.21 bilhões.
Mas calma…
Se por um lado a divisão PlayStation continua a oferecer números positivos, no geral, considerando todas as atividades da companhia, as receitas caíram 6% em relação ao ano anterior.
Esta redução deveu-se, segundo os documentos, as taxas cambiais. Se fosse considerada uma moeda constante, as vendas foram estáveis em relação ao anterior.
Além disso, a empresa ainda segue executando seu plano de reestruturação e isso implica em outros custos. Negócios de baterias, encerramento de linhas de produção ineficazes e despesas resultantes do terremoto que atingiu o Japão há poucos anos foram os outros “vilões” das receitas.
Futuro
Quando planeja o futuro próximo, a Sony projeta bons resultados em quase todos os setores. A exclusão fica por conta do departamento de músicas, que deve seguir em queda.
Como explicamos neste artigo aqui, neste ano fiscal de 2017 o conglomerado nipônico pode ter seu maior lucro desde 1998.