Vivendi pode fazer uma “aquisição hostil” da Ubisoft ainda este ano; detalhes
Ubisoft pode mudar de dona ainda em 2017
Se por fora a Ubisoft vai indo muito bem, lançando sucessivos jogos de sucesso como Ghost Recon Wildlands, Watch Dogs 2, For Honor e tantos outros que bateram recordes de vendas, nos bastidores existe muita apreensão. Isso porque a gigante francesa pode ser adquirida, de forma hostil, pelo conglomerado de mídia Vivendi, também da França.
Segundo reportou a agência de notícias Reuters, a Vivendi está planejando adquirir mais uma fatia de ações da Ubisoft ainda em 2017. Atualmente, a empresa de mídia já é dona de 25% da Ubi e, em meio à queda de preços das ações da dona do Assassin’s Creed (o mercado está um pouco incerto quanto à direção da empresa), a Vivendi planeja comprar um pouco mais dos papéis.
E, caso a Vivendi atinja 30% de ações, a lei exige que ela (Vivendi) faça uma oferta de compra majoritária da Ubisoft, mesmo que os diretores da outra empresa não sejam favoráveis.
No mercado, isto é chamado de “aquisição hostil”. É quando uma empresa, mesmo sem o consentimento de seu Conselho Administrativo, é vendida a outra por meio de aquisição de ações.
Embora, nesta mesma época do ano passado, a Vivendi tenha alegado que não pretendia comprar a Ubisoft naquele momento, suas ações efetivas se mostraram o contrário disso. A empresa vem fazendo jogos políticos, manobrando o conselho, requisitando mais participação em decisões estratégias, etc. Tudo parece uma espécie de “House of Cards” na indústria de videogames.
Lutando contra isso está Yves Guillemot, fundador e presidente da Ubisoft. Segundo ele, a aquisição seria ruim para todos e custaria muito mais que bilhões. Ele afirma que toda agilidade e capacidade criativa seriam comprometidas em detrimento de resultados financeiros.
Por diversas ocasiões Guillemot já se manifestou contra a Vivendi, contudo o executivo não vem conseguindo bons resultados na ‘guerra’. Em 2016 por exemplo, a Vivendi comprou, de forma hostil, a Gameloft, desenvolvedora de jogos mobile que era administrada pela própria família Guillemot.
Por enquanto, o futuro administrativo da Ubisoft é uma incerteza. Se no campo operacional tudo está indo muito bem, nos bastidores as coisas estão complicadas. Fique atento para maiores informações!