Dona da FromSoftware quer ser vendida para a Sony, diz agência
Bloomberg reportou que a Kadokawa está fazendo o possível para o negócio sair do papel
Novo capítulo na novela Sony-Kadokawa, empresa responsável pela FromSoftware e outros negócios no Japão. Depois dos rumores de que a dona da PlayStation estaria interessada na aquisição da companhia, e da confirmação de que realmente houve conversas neste sentido, a informação mais recente é de que a própria Kadokawa estaria se esforçando bastante para o acordo ser fechado.
A apuração é da agência de notícias Bloomberg, que reporta que a publisher, que também trabalha com anime e diversos produtos da indústria do entretenimento, também teve ofertas de Microsoft, Tencent e Kakao num passado recente, estaria bastante interessada em juntar-se à Sony. Pronta para concretizar um namoro que também é antigo, já que as tratativas não são de hoje:
A Sony, preparada para investidas mais agressivas em propriedades intelectuais (IPs), está motivada a expandir seu portfólio de conteúdo para fortalecer sua plataforma PlayStation e também alimentar seus diversos outros produtos de entretenimento. Um dos grandes motivos pelo qual empresas como a Tencent demonstraram interesse na Kadokawa é a crença de que o adquirente poderia utilizar de forma mais eficaz as bibliotecas de IPs da Kadokawa, cruzando gêneros e tipos de mídia.
O anime produzido no Japão tem sido um negócio lucrativo para a Sony nos últimos anos. A subsidiária de planejamento de animes da Sony, Aniplex, obteve um grande sucesso ao transformar *Demon Slayer*, propriedade da Shueisha, em uma série de anime e, mais tarde, em filmes recordistas de bilheteria. Além disso, há a Crunchyroll, distribuidora de animes nos EUA que a Sony adquiriu em 2021 por US$ 1,2 bilhão, e que ocupa uma posição de liderança na distribuição de animes japoneses internacionalmente. No entanto, a Sony ainda depende amplamente de editoras externas para IPs de anime, e a empresa pode estar se cansando de dividir o poder de decisão e os lucros das vendas.
E aí, o que você acha dessa possível negociação?