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Prévia: Valorant é demais para o PlayStation 5

Jogo da Riot Games faz sucesso no PC e o port para consoles foi liberado para testes

por Jean Azevedo
Prévia: Valorant é demais para o PlayStation 5

Valorant é mais um jogo da Riot Games, que assim como o League of Legends, se tornou um sucesso. Gratuito e já com muitos jogadores no PC, ele está chegando aos consoles. Neste final de semana, nos aventuramos na versão de PS5, e a experiência foi muito positiva.

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Mesmo com algumas limitações nos comandos e oferecendo opções de personalização, o jogo acaba tendo mecânicas em excesso, até demais para o PlayStation 5 e o DualSense, contudo, a Riot Games fez uma magia para os jogadores terem controle dos agentes em campo.

Valorant.
(FONTE: reprodução)

Em janela disputada, Valorant tem tudo para chamar atenção

Em um ano com Helldivers 2, Concord, Call of Duty Black Ops 6, The First Descendant e outras propostas para quem gosta de jogos de tiro, há espaço para Valorant? Com certeza! Nos gráficos e na diversão, ele não ficará devendo em nada para os concorrentes.

Valorant chega aos consoles em uma versão não finalizada, com algumas alterações necessárias em relação à versão de PC, mas trazendo uma experiência de altíssima qualidade. Fluido, divertido, frenético e sem perder a essência da edição original, o game atrairá os apaixonados por experiências casuais e competitivas.

Cada partida envolve duas equipes de cinco jogadores, onde uma equipe ataca e a outra defende. O objetivo principal é plantar e defender uma bomba, chamada de “Spike”, ou desarmá-la se estiver na equipe defensora.

Se você fora abatido em um round, só volta no próximo. Se a Spike explodir, vitória pros atacantes. Se não estourar, acabar desarmada ou nem for plantada, ponto para os defensores. Simples, né? Nem tanto. Há um pouco de profundidade e estratégia na escolha dos seus campeões.

Para deixar cada jogatina ser única, existem diferentes tipos de habilidades, como barreiras, granadas, curas e visões especiais, que podem alterar o curso do jogo. Caso seu time consiga equilibrar isso com o esquadrão de operadores certos, será a receita do sucesso.

Com o passar dos tempos, obviamente Valorant recebeu mais conteúdo. O modo Spike hoje não é mais o único, e até o Team Deathmatch já marca presença na playlist.

Na demonstração para o PS5,  há como usar habilidades no Mata-Mata em Equipe e conhecer melhor os personagens. Entretanto, a compra de itens fica limitada à liberação de rounds, somente com algumas opções ficando disponíveis.

A Riot acertou ao escolher levar Valorant para os consoles, e como ressaltado acima, o jogo terá seu próprio brilho e tempo para chamar a comunidade do PS5 para a ação.

Por que Valorant é demais para o PS5?

Não vamos enrolar para falar sobre o motivo dessa chamada no topo da matéria. 

A Riot Games teve de se desdobrar para colocar habilidades, mapa, e personalizações dentro do DualSense. Longe de achar que o console é limitado para rodar Valorant, estamos falando de jogabilidade e agilidade na comunicação.

Em performance, como destacamos acima, nada de negativo. O jogo roda bem, sem travamentos e oferece uma experiência de alto nível como nos computadores. Para um FPS, esse tipo de desempenho faz total diferença. Contudo, elaborar a estratégia com a sua equipe pode ser uma tarefa nada divertida.

Nos modos mais voltados para um modelo que se aproxima do competitivo, onde é necessário plantar a spike, acessar o mapa e passar suas ideias para os companheiros de time se torna uma tarefa demorada. 

O touch do DualSense também tem múltiplas funções, resultado do excesso de comandos (super úteis) na versão de PC. Ao arrastar seus dedos pelo pad, você pode acabar abrindo mais de uma aba, mostrando a pontuação do time ao invés de abrir a loja, por exemplo.

Talvez com um pouco mais de tempo a comunidade adquira a rapidez necessária para interagir com esse sistema. No PC é tudo muito mais simplificado, mas com o número de teclas e o mouse para auxiliar, tudo se fecha perfeitamente.

Precisa melhorar, Riot

Por algum motivo, mirar com L2 não dá aquele zoom na lente em Valorant para consoles. Isso faz falta ao controlarmos equipamentos como a Phantom e a Vandal, que têm um alcance maior e acabam não sendo tão efetivas assim na prática.

A criação de contas Riot também precisa de uma atençãozinha. Ninguém quer ter que ir pegar o celular para ir até um domínio /activate quando se está sedento para entrar na ação – se bem que essa prática já está se tornando normal.

Vale a pena esperar por Valorant?

Valorant é um jogo como serviço que já mostrou ter bases para durar por anos, então, muitas dessas questões podem ser aprimoradas e resolvidas com o tempo.

A versão para consoles ainda não tem data para estrear, contudo, acreditamos que esse beta tenha sido o suficiente para conquistar quem ainda tinha curiosidades em torno da proposta. Como foi a sua experiência com o game até aqui?