Vazamentos do State of Play viram dor de cabeça para o Google
Representantes da empresa parecem estar entendendo a gravidade do caso
Recentemente, o State of Play e uma apresentação guardada em sigilo da Nintendo foram completamente divulgados por fontes não oficiais na internet. Esses vazamentos levantaram preocupações sobre o acesso dos funcionários do Google a vídeos que ainda não foram publicados no YouTube, gerando uma séria dor de cabeça à empresa.
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Não é de hoje que uma série de contas dizem ter acesso antecipado a diversos conteúdos programados para envio na plataforma de vídeos. Na própria quinta-feira (30), uma conta recém-criada no X, não divulgada em nosso portal, compartilhou a conferência inteira (e de forma precisa) na rede, tirando a surpresa de alguns anúncios.
Um caso semelhante aconteceu em 2022, quando o YouTuber KSI tentou distribuir mais de US$ 10 mil em vales-presente da Amazon. Antes do vídeo ser postado, todos os códigos já tinham sido usados. Como? Alguém supostamente os resgatou antes da hora, o que levou a uma investigação interna no YouTube.
Outro incidente aconteceu em 2017, quando um funcionário contratado do Google vazou informações privadas da Nintendo, incluindo um trailer do jogo Yoshi’s Crafted World antes de ser revelado na E3. Isso foi confirmado pelos registros internos do Google, conforme divulgado no portal 404media.
Como adiantado por Tom Henderson, internamente, já ocorre uma investigação para saber a origem desses leaks por parte dos funcionários do YouTube. Uma série de acordos teriam sido violados nos últimos 18 meses e o alerta vermelho foi ligado nos bastidores.
Vazamento completo do State of Play pode ter sido apenas o começo
Como indicado pelo The Verge, um representante do Google confirmou ter “analisado e resolvido” a situação. Entretanto, a companhia não detalhou como passará a atuar para evitar possíveis vazamentos como o ocorrido com o State of Play daqui pra frente.
Caso isso não seja combatido, as informações programadas no servidor do YouTube continuarão saindo antes da hora. E isso não engloba apenas a indústria de jogos, afinal de contas, muitas empresas de entretenimento guardam suas novidades por lá.
Para completar, não há dados sobre quantas pessoas têm acesso a esse tipo de conteúdo de forma antecipada. O State of Play, por exemplo, não foi transmitido ao vivo, por isso, conseguiram identificar cada anúncio primeiro que os demais fãs da marca.
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