NVIDIA lança GPUs Blackwell com foco em processamento para IA
30 vezes mais poder usando 25 vezes menos energia em desempenho
A NVIDIA anunciou o lançamento da Blackwell, sua nova linha de GPUs dedicadas especialmente para computação com IA. Segundo a gigante, a essa nova arquitetura de processamento de dados é “para organizações criarem e executarem IA generativa em tempo real em grandes modelos de linguagem e com trilhões de parâmetros”.
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O grande destaque desta nova arquitetura Blackwell das GPUs da NVIDIA está no poder de processamento de dados para IA. A linha promete 30 vezes mais poder de inferência de transmissão usando 25 vezes menos energia por GPU. O salto de desempenho é altíssimo, em comparação com a arquitetura anterior H100.
Estes números gerais da nova arquitetura serão aproveitadas, basicamente, em seis tecnologias de aceleração de computação. São elas:
- Processamento de dados
- Simulação de engenharia
- Automação de design eletrônico
- Design de medicamentos auxiliado por computador
- Computação quântica
- IA generativa
Primeiro chip com arquitetura Blackwell
A NVIDIA também revelou o primeiro superchip que já usará a linha Blackwell. É a solução GB200 Grace, capaz de conectar duas GPUs B200 Tensor Core na CPU com uma interconexão chip a chip NVLink, usando um consumo super baixo de 900 GB/s. O superchip faz parte do DGX SuperPOD, um servidor (datacenter) projetado para processar trilhões de parâmetros para treinar IAs generativas.
NVIDIA pode não suprir demanda das Blackwell
Com o lançamento das GPUs Blackwell, é quase certo afirmar que a demanda dos produtos deve crescer bastante. Principalmente porque muito agora na indústria da computação, seja industrial, informacional ou para usuário final, é voltado para processamento de IA. E pode até ser que a NVIDIA não consiga suprir toda essa movimentação, segundo alguns executivos.
Fazem parte da cadeia de empresas que serão suportadas a nova linha de Blackwell nomes como Amazon, Google, Dell, Microsoft, OpenAI, Meta e Tesla. Os produtos serão disponibilizados até o final de 2024.