OLED vai ficar mais brilhante, mas continua distante de outras opções
Novas tecnologias ajudam no brilho do OLED, mas painel não vai alcançar mini-LED ou QLED tão cedo
A tecnologia OLED para monitores e televisões tem ficado cada vez mais popular pelo seu poder de contraste e vivacidade das cores, mas seu calcanhar de Aquiles é a potência de seu brilho. E parece que esse vai continuar a ser o ponto fraco por um bom tempo ainda, mesmo com o aparecimento de novas tecnologias.
A LG é uma das empresas que mais tem trabalhado em soluções de melhorar o brilho do OLED, com sua tecnologia MLA, que é usada em TVs e monitores de outras fabricantes também. A nova geração do recurso promete 3.700 nits ou até mesmo 4.000 nits quando for lançada oficialmente em 2025.
Esses números, no entanto, são medidos numa janela de 3% do tamanho total da tela, ressalta o site TechRadar. Quando expandimos a media da janela para 10%, mesmo com MLA, os números do brilho máximo já caem para algo em torno de 1.000 a 1.500 nits.
Ainda segundo o site, quando falamos de brilho na tela total, os MLA OLEDs alcançam cerca de 250 nits. É bem pouco quando comparado com uma Samsung QN90C, que usa mini-LED e chega em 602 nits para toda a superfície da tela. Ou ainda uma Q80C, da mesma fabricante, que usa QLED e alcança 633 nits.
A importância do brilho total para o OLED
O brilho mais potente em pequenas janelas da tela ajuda nos destaques do HDR e ainda mais capacidade de contraste, mas não servem para evitar problemas de assistir à sua TV ou olhar um monitor em lugares com luz muito forte, por exemplo.
Depois de investir milhares de dólares numa TV nova do segmento premium, muitos clientes podem ficar frustrados ao perceberem que fica difícil assistir a alguma coisa durante o dia com as cortinas abertas. E o problema fica maior em cenas muito escuras.
Companhias vão continuar promovendo avanços no poder de brilho do OLED, e é importante ficar atento ao tamanho da janela onde os números estão sendo medidos.
Enquanto isso, outra desvantagem da tecnologia – o infame burn-in – tem sido contornado principalmente com garantias estendidas. A Asus fez isso recentemente para um de seus monitores, leia mais aqui.