[Prévia] Com muito sangue e kombos infinitos, Mortal Kombat 1 é brutal
Sistema de Kameo é a grande novidade apresentada no "Stress Test" de Mortal Kombat 1
Entre os dias 23 e 26 de junho, a Warner Bros. e a NetherRealm Studios promoveram o chamado “Stress Test”, um pequeno teste para checar o atual estado dos servidores de Mortal Kombat 1. Por conta disso, o MeuPS foi convidado a participar e verificar um pouquinho do gameplay — e já adiantamos: está muito brutal e apelativo.
Neste “Stress Test” haviam dois modos de jogo: “Klassic Towers” (single-player) e “Versus” (online). O primeiro se trata da clássica torre de batalha, na qual o jogador escala a cada vitória até eventualmente finalizá-la. O segundo é autoexplicativo.
Importante também frisar a quantidade de personagens disponíveis neste teste. Os players só podiam selecionar quatro “kombatentes” principais (Kenshi, Sub-Zero, Liu Kang e Kitana) e outros três Kameos (Kano, Jax e Sonya Blade) — parceiros que te ajudam nas lutas apenas ao apertar R1 ou frente/trás + R1.
Kombos intermináveis!
Mortal Kombat 1 é brutal. Mais do que seus antecessores. Não exatamente por causa do sangue, embora essa marca registrada se faça muito presente. O sistema de Kameos transforma a jogabilidade do título em algo totalmente novo.
Esses parceiros nos “kombates” não dão só uma “mãozinha”. Eles ajudam a emplacar combos alucinantes, capazes de virar uma partida a seu ou a favor do oponente. Não é à toa que já existem vídeos circulando nas redes de combos intermináveis e determinantes para a vitória. Aliás, essas surras podem te fazer largar o controle de raiva, só para aguardar a derrota inevitável.
Como esse “Stress Test” sequer é um beta — algo ressaltado pela Warner —, possivelmente, a NetherRealm já trabalha em balanceamentos. Porque, se seguir da maneira que está, não será raro ver um “Quitality” (movimento de finalização introduzido em MK X e que retorna em MK 1) nas partidas online.
Outro fator que vale mencionar é a falta dos elementos dos cenários, estes usados para atingir os adversários ou mesmo até te tirar de uma situação de perigo. E não parece ser uma limitação dos testes. Ao que tudo indica, eles não devem dar as caras na versão final.
Falando sobre a movimentação dos personagens, esta parece muito pouco mais lenta. Não é uma coisa ruim, mas os jogadores podem demorar a pegar o ritmo de aplicar e defender golpes.
Gráficos são destaque em prévia
Se o gameplay de Mortal Kombat 1 ainda precisa de ajustes, os gráficos são um show a parte. Com visuais ainda mais bonitos que MK 11, o título conta um belo sistema de iluminação, cenários de destaque e modelagem de personagens bem feita — as características clássicas de Jax, Kano e Sonya Blade chamam muita atenção.
E como não poderia deixar de ser, a violência é o principal ponto a mencionar aqui. As apresentações dos fatalities/brutalities são espetáculos de sangue, tripas e desmembramentos de encher os olhos. Os golpes de cada “kombatente” também parecem muito legais, visualmente falando.
Servidores precisam melhorar
Conforme já citado neste artigo, o principal motivo para a realização do “Stress Test” de Mortal Kombat 1 foi para saber a eficácia dos servidores. Entretanto, a primeira impressão não é das melhores.
Houve muita demora para o começo entre uma partida e outra, no modo Versus. Não só isso, mas em diversas oportunidades que o server encontrava uma partida, ela sequer começava por algum tipo de problema.
Claro, isso é algo ruim se tratando de testes online, mas, será provavelmente resolvido até o lançamento do jogo em 19 de setembro para PS5, Xbox Series, Nintendo Switch e PC. Até lá, o jeito é aguardar.