Fim do sonho! Alice: Asylum é rejeitado pela EA, confirma dev
EA decidiu não apoiar o projeto, muito menos vender a propriedade intelectual
Em 2011, a EA publicava Alice: Madness Returns, um projeto do desenvolvedor American McGee muito querido pelos gamers da época. Em 2017, o produtor anunciou estar planejando Alice: Asylum, o terceiro game da série, mas, ele não vai acontecer.
Apesar de ter muitos apoiadores em sua página do Patreon, McGee afirmou que precisou desistir do projeto. Isso porque, a Electronic Arts não está interessada em publicá-lo. A editora também não pretende vender a propriedade intelectual ao dev, impossibilitando a realização do novo game.
Como resultado da rejeição, American McGee decidiu deixar a indústria de games. Em publicação no seu Patreon, ele disse não querer mais em criar videogames e dedicará seu tempo a sua loja online e família.
Não tenho outras ideias ou energia suficiente para tornar possível um novo jogo de Alice. Também não tenho interesse em perseguir novas ideias de jogos com o contexto atual do ambiente para desenvolvimento de games.
Agora, aos fãs, resta apenas a esperança de que um dia, Alice: Asylum verá a luz do dia. O jeito é aguardar.
Sem Alice: Asylum, relembre a série de McGee
American McGee’s Alice é uma série de jogos, com base nos contos de Lewis Carroll. Nesta versão, o País das Maravilhas é recriado em versão macabra, na qual Alice precisa salvá-lo.
O primeiro jogo (lançado em 2000) se passa após os eventos de “Através do Espelho”. Sua família morre em um incêndio aparentemente acidental, e ela é enviada ao Asilo Rutledge. Dez anos depois, a protagonista é levada de volta ao País das Maravilhas, um local agora completamente desolado, que sofre no reinado tirânico da Rainha de Copas.
No segundo game, Alice, que acredita ter se curado da sua loucura e catatonia, se encontra sob os cuidados de um psiquiatra e reside em um orfanato em Londres. No entanto, ela ainda sofre com alucinações e, em uma delas, acaba indo novamente ao País das Maravilhas, onde precisa parar o “Trem Infernal”, que está corrompendo o lugar.