CEO da Activision pode permanecer, caso o negócio com a Microsoft falhe
De acordo com fontes do Fox Bousiness, a publisher está otimista em relação ao processo de aquisição
A novela das negociações entre Activision e Microsoft acaba de ganhar mais um capítulo. Segundo uma reportagem publicada pelo Fox Business, Bobby Kotick pode permanecer como CEO da editora de Call of Duty, caso a aquisição não dê certo.
De acordo com o veículo, que possui “fontes próximas à situação”, o executivo permanecerá no cargo se os reguladores inviabilizarem o processo de compra. Em janeiro, o Wall Street Journal afirmou que Kotick deixará a empresa se a transação for aprovada.
Aparentemente, a Activision está confiante de que a Competitions and Markets Authority (CMA) do Reino Unido “perceberá que a aquisição não é prejudicial” ao mercado.
Na última quarta-feira (08), a mesma entidade recuou sobre o caso e sugeriu haver prejuízos caso o negócio se concretize. Na ocasião, a CMA explicou que a fusão “pode resultar em uma diminuição substancial da concorrência em consoles de jogos e serviços de jogos em nuvem no Reino Unido”.
Segundo as fontes do Fox Business, a entidade regulatória britânica é “o único órgão regulador que realmente importa” em casos de aquisições, porque sua tomada de decisão é única. Ela, por exemplo, não oferece às empresas nenhum recurso legal, como um julgamento — diferente da Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA.
Em todo caso, trate o texto com cautela, pois nada foi divulgado oficialmente até o momento.
CEO da Activision diz que Sony quer “sabotar” venda da empresa
Em entrevista ao Financial Times na última quinta-feira (09), Kotick afirmou que a Sony está querendo “sabotar” a aquisição da Activision por parte da Microsoft. Saiba mais!