Detrás de ti, imbécil! 10 coisas que não podem faltar em Resident Evil 4 Remake
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Detrás de ti, imbécil! 10 coisas que não podem faltar em Resident Evil 4 Remake

Muitos elementos que ajudaram a popularizar o jogo original podem retornar melhores do que nunca (ou não)

por Valdecir Emboava

A Capcom finalmente revelou Resident Evil 4 Remake no State of Play da última quinta (02). O clássico reimaginado será lançado em 24 de março de 2023 no PS5, e os fãs já estão ansiosos para ver mais da produção. Pensando nisso, o MeuPS elencou 10 coisas que simplesmente não podem faltar no título.

Conhecido e reverenciado pelos seus grandes momentos, seja na boca suja dos ganados, nas lutas contra chefes ou explorando as dezenas de cenários disponíveis, como castelos, ilhas, vilarejos e muito mais, RE 4 promete chegar com tudo à nova geração.

Após o corte substancial de conteúdo em Resident Evil 3 Remake, que não agradou nem um pouco os fãs de longa data, a Capcom tem a tarefa de manter os grandes aspectos do título original para Resident Evil 4 Remake — será que ela vai conseguir?

Sem mais delongas, confira abaixo o que não pode faltar em Resident Evil 4 Remake! Lembrando que a lista não está em ordem de prioridade ou coisa do tipo.

Tempo de jogo e todas as fases

O quarto jogo da saga é um dos maiores da franquia, senão o maior em termos de extensão. São muitos lugares icônicos pelo qual o jogador passa com Leon, que agora já não é mais o policial novato de Resident Evil 2. Vilarejos, castelos, laboratórios, ruínas, enfim, as opções são muitas.

Com a ausência da Clock Tower em RE 3 Remake, um dos lugares mais emblemáticos do original, é esperado que a Capcom dê a devida atenção desta vez e não omita nenhum cenário em Resident Evil 4 Remake — muito pelo contrário: o mundo ideal para os fãs é que a publisher incremente ainda mais o conteúdo.

Modos extras: The Mercenaries, Assignment Ada e Separate Ways

Modos como Assignment Ada e The Mercenaries são muito necessários para que os fãs tenham outras opções quando concluírem o jogo base e também servem para expandir ainda mais a trama. Separate Ways, por exemplo, mostra como Ada Wong chegou ao vilarejo em busca do parasita Las Plagas — e isso enriquece muito o plano de fundo da aventura.

É completando esses modos que também é possível desbloquear conteúdo extra na campanha principal no título original, como skins e armas. E é claro que a roupa de mafioso para Leon e a armadura de cavalheiro para a Ashley seriam adições muito bem-vindas em Resident Evil 4 Remake.

Armas como Chicago Typewriter, Handcannon e P.R.L 412

Se tem uma coisa que a Capcom faz bem em suas reimaginações é adaptar as armas dos jogos originais para os remakes. O lança-granadas (GM 79) e a submetralhadora (MQ 11) de RE 2 Remake, assim como o fuzil de assalto (CQBR) e a Samurai Edge de RE 3 Remake são ótimos exemplos para ilustrar esse ponto.

Para Resident Evil 4 Remake os fãs não esperam menos. E há dois cenários para esta situação: as armas mais “roubadas”, como Chicago Typewriter e a P.R.L 412 são opções muito bem-vindas, mas poder pegar uma arma simples e realizar upgrades nela também é uma mecânica que tem o seu valor.

Mercador

E por falar em upgrades, o que seria dessas armas se não houvesse ele, o ícone do game original: o Mercador. A silhueta misteriosa coberta por um sobretudo aparece nos lugares mais improváveis possíveis e tem até a sua própria lojinha para vender itens e manter Leon de “barriga cheia” durante sua jornada. “Welcome!”.

Resident Evil 4 Remake
(FONTE: reprodução)

Claro, para Resident Evil 4 Remake sua presença é indispensável, pois ele faz parte da essência do game de 2005. Agora resta saber como a Capcom fará isso funcionar: os zumbis vão continuar dropando ouro? Joias, artefatos e moedas continuarão existindo para que essas compras possam acontecer?

Joias e moedas de ouro para adquirir recursos

Procurar por joias, como artefatos, rubis e tantas outras opções tornava a exploração do título original algo muito divertido e necessário — afinal, se não explorasse nada, era praticamente impossível juntar dinheiro para melhorar seu arsenal. Isso sem mencionar a opção de combinar os itens entre si para aumentar seu preço no Mercador.

Resident Evil 4 Remake
(FONTE: reprodução)

Para que o Mercador cumpra bem com o seu papel em Resident Evil 4 Remake, a Capcom precisa implementar um sistema parecido com esse — quem sabe agregando ainda mais ao game design com puzzles mais trabalhados?

Sequências de QTS (quick time events)

Outra coisa que fazia qualquer fã se ajeitar na cadeira para jogar mais “sério” eram as sequências de QTS (quick time events — eventos rápidos, em tradução livre). Para quem não conhece, essa mecânica consiste em ficar apertando botões para realizar ações no jogo.

Resident Evil 4 Remake
(FONTE: reprodução)

Correr de uma pedra gigante apertando X adoidado, pulando entre lasers ou até fugindo da estátua gigante de Salazar no castelo são alguns dos melhores exemplos. Será que essa mecânica se encaixaria bem nos moldes de Resident Evil 4 Remake?

Vilões e sub-chefes como Salazar, Jack Krauser, Dr. Salvador e muitos outros

Chefões mais complexos, como Salazar e Jack Krauser, assim como os menos “trabalhosos”, como Dr. Salvador e El Lago, enriquecem muito o elenco de vilões do título original. Eles não dão muito medo, mas essa abordagem pode mudar em Resident Evil 4 Remake, que parece perdurar mais para o terror. Bitores Mendez, o capataz do vilarejo, já foi confirmado no trailer — e tem até um “chapéuzinho”.

Resident Evil 4 Remake
(FONTE: reprodução)

Lembrando que em cada lugar onde a trama é ambientada existe um conjunto de oponentes “temáticos”, padrões distintos e golpes diferentes. Será que a Capcom pretende resgatar absolutamente todos esses aspectos para a reimaginação?

Frases icônicas do jogo original

“No dejeis que se escape”, “Detrás de ti, imbécil!”, “¡Allí está!” são apenas algumas das frases ditas pelos ganados do game original. Essas linhas de diálogo são simples, mas trazem um valor nostálgico imensurável aos fãs. Tomara que a Capcom adote esse tipo de interação para Resident Evil 4 Remake.

Que a Ashley seja menos irritante (essa vai ser difícil)

“Leonnnn, Heeeelp!” talvez seja a frase que os fãs da franquia mais ouviram. Ashley Graham, a filha do presidente dos EUA, a pessoa que Leon precisa resgatar, é bastante irritante no original e constantemente está berrando em algum canto pedindo a ajuda do agente.

Resident Evil 4 Remake
(FONTE: reprodução)

No trailer de anúncio ela não deu um pio — e tomara que no jogo completo também não. Será que Ashley não poderia ser melhor aproveitada dessa vez? Quem sabe carregando armas e munições, não é mesmo?

Opções para organizar a maleta

Tá aí uma coisa que ajudou popularizar, e muito, a aventura original: a possibilidade de organizar a maleta. Que atire a primeira pedra quem nunca passou horas otimizando espaço no seu inventário, organizando granada com granada, vida com vida e arma com arma.

Resident Evil 4 Remake
(FONTE: reprodução)

Apesar de mais simples, esse aspecto foi muito bem adaptado para Resident Evil Village. Para Resident Evil 4 Remake, essa mecânica é essencial, pois é um dos fatores que fisgam a nostalgia dos fãs da velha guarda. Prontos para gastar mais um tempinho só otimizando a maleta?

Ansioso para Resident Evil 4 Remake? Em sua opinião, o que não pode faltar na nova reimaginação da Capcom? Comente abaixo!