Twitch reduz para R$ 7,90 o preço de inscrições no Brasil
O vice-presidente de monetização da Twitch, Mike Minton, afirma que a redução de valores na assinatura resultará em um impacto positivo no bolso dos streamers
A Twitch revelou nesta terça-feira (27), que o Brasil terá 66% de redução nos valores da inscrição. Os novos preços entram em vigor a partir de hoje (27) e fazem parte de uma iniciativa global da plataforma de streaming em reajustar a precificação conforme a realidade de cada região.
Com a novidade, a inscrição de Tier 1 foi para R$ 7,90 — antes era R$ 22,90. Já os Tiers 2 e 3 passaram a custar R$ 15,99 e R$ 39,99 — de R$ 44,99 e R$ 111,99, respectivamente. Curiosamente, os valores da assinatura através dos smartphones são bem diferentes: R$ 10,90 no iPhone (iOS) e R$ 8,90 em sistemas Android.
Em entrevista ao Globo Esporte, o vice-presidente de monetização da Twitch, Mike Minton, explicou os motivos para a redução de valor no Brasil:
Tínhamos nossos próprios dados, porque sabíamos qual seria a taxa de conversão baseado em promoções, preços, e coisas que já fizemos e poderíamos prever qual o preço certo poderia ser. E também pegamos dados externos, há muitas agências e dados disponíveis publicamente que falam sobre comparações de poder de compra de consumidores em mercados determinados, então usamos esses dados. E, provavelmente, o método mais útil, foi perguntar para os streamers.
Impacto positivo para os streamers da Twitch
Minton também afirma que a redução de valores aplicadas em outros países resultou em mais dinheiro para o bolso dos streamers:
Os criadores vão ganhar mais dinheiro rapidamente, mas, por conta de nem todo criador ser o mesmo, nem todo o público ser o mesmo, todos os países serem um pouco diferentes, também construímos um programa para garantir que eles não vão ver uma queda nos lucros pelo próximo ano.
O executivo ainda exalta o crescimento do mercado brasileiro nos últimos dois anos e diz que a equipe da Twitch no país está “muito animada em trazer isso para a comunidade”. Por fim, afirma “não haver nada além de animação para o que vai acontecer no Brasil”.