Tecnologia

OpenAI acusa The New York Times de “hack” em processo

Empresa de IA afirma que jornal usou um "hack" para gerar os textos que agora usa em seu processo contra o ChatGPT

por João Gabriel Nogueira
OpenAI acusa The New York Times de

O The New York Times é uma das muitas empresas que se sentiram plagiadas pelo modelo de aprendizado em larga escala de IAs generativas como o ChatGPT. É por isso que a publicação está processando a OpenAI, companhia por trás da ferramenta. A empresa de IA, no entanto, acusa o tradicional jornal de ter pagado alguém para hackear a plataforma e conseguir as evidências que usa em seu processo.

Em sua acusação, o periódico norte-americano cita exemplos de parágrafos gerados pelo ChatGPT que se assemelham demais a alguns de seus artigos publicados. Mas a empresa se defende dizendo que esse tipo de texto não teria aparecido com um uso “natural” da ferramenta.

A verdade, que vai aparecer durante o andamento deste caso, é que o Times pagou alguém para hackear os produtos da OpenAI. Eles precisaram de dezenas de milhares de tentativas para gerar os resultados altamente anômalos que compõem a evidência da acusação. (…) Pessoas normais não usam os produtos da OpenAI dessa maneira.

O trecho acima é uma tradução livre de parte do documento oficial de defesa da OpenAI. Eles dizem ainda que o New York Times explorou um bug na plataforma e que chegou a alimentar a plataforma com os próprios artigos para gerar os parágrafos que agora são usados no processo.

Com base nessa acusação, a companhia de IA tenta que o processo seja dispensado.

Lombadas no ChatGPT não desaceleram IA generativa

Independentemente do resultado do processo movido pelo New York Times, ele não é o único e provavelmente não será o último. Mas isso não impede, nem desacelera, o desenvolvimento da IA generativa.

Além dos concorrentes do ChatGPT que não param de surgir, a própria OpenAI continua a ampliar sua plataforma com novas soluções, como a Sora, que usa IA para gerar vídeos bem convincentes. Clique aqui para saber mais.