Meta anuncia 2ª geração da MTIA, chips para treinamento de IAs
Promessa é de 3,5 vezes mais desempenho em processamento computacional
A Meta quer se firmar como uma das potências no segmento de IA. A empresa anunciou o MTIA (Meta Training and Inference Accelerator), a segunda geração de chips desenvolvidos para otimizar o processo de treinamento de modelos linguagens de inteligência artificial.
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Segundo a Meta, o MTIA oferece 3,5 vezes mais desempenho computacional e 1,5 vezes mais desempenho por watt em comparação com a geração anterior. O novo chip de IA foi pensado para alimentar os próprios servidores da gigante, sobretudo na classificação e recomendação de anúncios em plataformas como Facebook e Instagram, das quais ela é proprietária.
De acordo com a big tech, o funcionamento do MTIA se dá na forma como complemento de outras GPUs de IA já disponíveis no mercado. Por conta disso, a empresa acredita que será capaz de entregar uma experiência equilibrada entre algo desempenho e eficiência de operações de processamento de trabalhos, sem comprometer qualquer componente.
Comparativo das gerações do MTIA
A Meta divulgou especificações técnicas comparando a primeira e a segunda geração do MTIA. Confira abaixo a evolução de uma solução para a outra.
Chip de IA | MTIA Geração 1 | MTIA Geração 2 |
Tipo de Fabricação | TSMC 7 nm | TSMC 5 nm |
Frequência | 800 MHz | 1,35 GHz |
Barramento | PCIe4 (16 GB/s) | PCIe 5 (32 GB/s) |
TOPS GEMM |
102,4 TFLOPS/s (INT8)
51.2 TFLOPS/s (FP16/BF16) |
708 TFLOPS/s (INT8) (sparsity) 354 TFLOPS/s (FP16/BF16) (sparsity) |
TOPS SIMD |
3.2 TFLOPS/s (INT8/FP16/BF16)
1.6 TFLOPS/s (FP32) |
5.53 TFLOPS/s (INT8/FP16/BF16) 2.76 TFLOPS/s (FP32) |
Memória | 64 GB | 128 GB |
Largura de Memória | 176 GB/s | 204,8 GB/s |
TDP | 25 W | 90 W |
MTIA, a concorrência e a IA generativa
O anúncio de uma segunda geração do MTIA diz respeito também a concorrência deste segmento. Atualmente, tanto a NVIDIA como a AMD já produzem e distribuem soluções de chips personalizados com IA para integrar redes de computadores, data centers e até placas de vídeo. E a Meta é uma das clientes destas outras gigantes.
Então é provável que a empresa também esteja querendo se livrar dessa dependência e estimular seu próprio ecossistema de chips personalizados com IA. Soluções inéditas de IA generativa da empresa também devem ser favorecidas com essa nova infraestrutura, visto que o segmento é hoje dominado pelo ChatGPT (OpenAI) Gemini (Google).