Criadores de emulador do Switch pagarão indenização milionária à Nintendo
Emulador Yuzu, seu site e seus serviços deixarão de existir, e Nintendo será compensada em US$ 2,4 milhões
Yuzu, o famoso emulador do Switch, vai legalmente deixar de existir, e seus criadores serão obrigados a pagar US$ 2,4 milhões de indenização à Nintendo. É isso que foi firmado em acordo judicial depois da casa do Mario processar o emulador open-source usado para jogar Zelda no PC.
A empresa por trás do Yuzu se chama Tropic Haze. A Nintendo alega que essa companhia é diretamente responsável pela distribuição de milhões de cópias ilegais de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, por ter criado e mantido o emulador onde essas ROMs poderiam ser jogadas.
A acusação também ressalta que a Tropic Haze arrecadava US$ 30 mil ao mês em seu Patreon, onde prometia “acesso antecipado” e “recursos especiais não lançados” de jogos como Tears of the Kingdom.
— yuzu (@yuzuemu) March 4, 2024
Acima, a declaração oficial dos criadores do Yuzu sobre o acordo judicial. Em determinado trecho, eles afirmam que:
“Nós começamos esses projetos em boa fé, por causa da nossa paixão pela Nintendo e seus consoles e jogos, e não tínhamos intenção de causar danos. Mas percebemos agora que, porque nossos projetos podem burlar as medidas de proteção tecnológica da Nintendo e permitir que usuários joguem games fora do hardware autorizado, eles levaram à pirataria extensiva.”
Foi determinado o encerramento do Yuzu, incluindo seu site oficial e serviços sendo completamente desligados. O acordo afeta também o Citra, emulador para o 3DS.
Emulador afetou as vendas do Nintendo Switch?
É difícil fazer uma estimativa do quanto as vendas do Switch foram afetadas pelo Yuzu – se é que foram. Ainda mais com o sucesso que o console tem feito desde o momento de seu lançamento.
O Nintendo Switch é o terceiro videogame mais vendido da história, e um índice recente do VG Chartz mostra que o portátil se saiu melhor em seus primeiros meses de lançamento do que os consoles atuais da Sony e Microsoft. Leia mais aqui.