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Dying Light: Vale a pena?

por Equipe MeuPlayStation
Dying Light: Vale a pena?

Você é fã de “Dead Island”? Gosta daquela mecânica de jogo em primeira pessoa e ataques curtos? Então bem vindo ao mundo caótico de Dying Light.

O jogo em mundo aberto lançado no final de janeiro pela produtora Techland em parceria com a Warner Games, apresenta ao jogador um mundo pós-apocalíptico, onde a luta pela sobrevivência depende não só da sua força mas também da sua agilidade e capacidade de tomar rápidas decisões.

Harran Dying Light
Harran é a cidade cenário de Dying Light

A história se passa na cidade de Harran na Turquia que foi infectada por um misterioso vírus. Você encarna na pele de Kyle Crane, agente especial da GRE, órgão responsável por cuidar de um grupo de sobreviventes em uma zona de quarentena. Sua missão é recuperar alguns documentos secretos que contêm uma fórmula da vacina defeituosa, antes que ela seja produzida e mate todos os que ainda sobrevivem.

Para cumprir seu objetivo, Kyle se infiltra em um grupo de sobreviventes onde a GRE acredita que existam informações importantes.

Jogabilidade

O diferencial de Dying Light é sua mecânica de jogo que permite movimentos livres, como um exímio atleta de parkour. Você corre, pula e escala telhados, com total liberdade e velocidade. Dominar o sistema de jogabilidade é imprescindível para sua sobrevivência no jogo, pois na maioria das vezes, escalar os telhados é a melhor opção para fugir de uma horda de infectados. O combate corpo a corpo é quase sempre opcional. Combate este que é simples, porém eficaz. Chutes e pontapés, combinados com armas rudimentares e até algumas mais sofisticadas são mais que suficientes para se sair bem no jogo.

Jogabilidade de Dying Light
A jogabilidade de Dying Light é simples e eficiente.

Vasculhar as casas e escombros é quase tão essencial quanto dominar o parkour. Com a pilhagem você conserta e constrói suas armas, além de montar os “medkits” que com certeza você vai precisar muito.

Dia e Noite

Um dos pontos mais legais do jogo é sua variação de tempo entre o dia e a noite. A alternância de horário influencia não somente na iluminação das vielas e becos, mas também no comportamento dos infectados, e no aparecimento de novos “espécimes”.

Os zumbis geralmente não escalam telhados, mas ao anoitecer aparecerem os voláteis e você percebe que nem sua melhor técnica de parkour pode te salvar.

Dying Light Noite
“tenso” esta é a palavra que melhor explica os períodos noturnos em Dying Light.

As criaturas noturnas ficam extremamente agressivas, atacam a todo o instante, surgem hordas e zumbis mais fortes e resistentes que irão caça-lo até a morte. Ficar nas ruas de Harran à noite não é uma boa opção, o horror e a tensão estão presentes a todo o momento fazendo jus ao subtítulo do game: “good night, good luck”.

Parkour

Dominar a arte do parkour é essencial para o seu progresso no jogo. A mecânica de parkour é muito bem feita, com a gravidade na medida certa e impulsos quase que reais. O problema é fazer isso em primeira pessoa…

A câmera nesse modo de jogo dificulta muito o direcionamento do salto, fazendo muitas vezes com que você pule no vazio. Se for de uma altura média ou alta, você se machuca e muito. Na hora de correr para dar um salto com impulso, você frequentemente perde a noção de espaço do chão (ou do telhado) saltando atrasado e caindo no vazio, tendo que refazer boa parte do percurso.

Dying Light Parkour
Parkour é essencial no game

Talvez o parkour funcionasse muito melhor em um jogo com personagem em terceira pessoa, onde o jogador teria uma visão muito mais ampla do cenário.

Co-op

Dying Light traz um modo cooperativo para até quatro jogadores, mas que não acrescenta muito em sua experiência de jogo. Os jogadores não têm história como equipe, cada jogador é um “Crane” diferente e os companheiros são apenas runners.

Dying Light Co op
Reunir a galera sempre melhora a experiência.

Não há interação em equipe como em outros jogos do gênero, com histórias diferentes e personalidades diferentes para cada personagem. Apesar de tudo vale a pena ser conferido, pois pode ser uma bela ajuda em algumas missões de campanha.

Seja um Zumbi

Eis aqui o grande triunfo do modo online. Nesse DLC disponível nas versões de pré venda, você entra na pele de um zumbi e  se invertem os papeis de caça e caçador. Em divertidíssimas partidas ao melhor estilo “Team Deathmach” dos jogos de FPS, duas equipes se enfrentam em uma batalha mortal pela sobrevivência.

Dying Light Be the Zombie
Ser o Zombi em Dying Light é um grande diferencial

Jogando como zumbi você possui algumas habilidades especiais, que lhe ajudarão a caçar os humanos e a proteger suas colmeias.

Essa é realmente uma experiência multiplayer muito divertida e interessante que lhe proporcionará algumas horas extras de jogatina.

Considerações Finais

Sim, o jogo é muito parecido com “Dead Island”. Podemos enxergar quase como uma continuação. A historia é boa, não muito original, mas boa e consegue nos imergir nesse mundo caótico quase que instantaneamente. Há muitas missões secundarias e muito o que explorar, disponibilizando ao jogador várias e várias horas de diversão sem cair na mesmice, pois a tensão está presente a todo momento e em todos os becos e vielas de Harran.

2 - Selo de Ouro

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