PS Plus

Como os jogos do PS Plus de abril se saíram no Metacritic?

Três jogos ficam disponíveis a partir de 1º de abril

por André Custodio
Como os jogos do PS Plus de abril se saíram no Metacritic?

Com a chegada de abril, os assinantes do PS Plus terão acesso a três títulos bem distintos a partir do dia 1º: RoboCop: Rogue City, The Texas Chain Saw Massacre e Digimon Story: Cyber Sleuth – Hacker’s Memory.

Cada um desses jogos traz uma proposta única, desde tiroteios futuristas até horrores assimétricos e aventuras digitais com monstros colecionáveis. Mas como eles foram recebidos pela crítica?

RoboCop: Rogue City (PS5)

RoboCop: Rogue City, lançado em 2023 pela Teyon e Nacon, coloca os jogadores na armadura metálica de Alex Murphy, o icônico herói metade homem, metade máquina. Exclusivo para PS5 no lineup do PS Plus, o jogo alcançou uma pontuação de 72/100 no Metacritic.

A crítica elogiou a fidelidade ao universo de RoboCop. A ambientação em uma Detroit distópica, cheia de crime e caos, captura bem o espírito dos filmes originais, ainda mais com Peter Weller reprisando o papel na dublagem.

O combate é um destaque de Rogue City: a sensação de poder ao empunhar a Auto-9 e esmagar inimigos com força cibernética é satisfatória, e as opções de upgrade mantêm a progressão interessante. A liberdade para explorar áreas abertas e tomar decisões que afetam o rumo da história também foi bem recebida.

Por outro lado, RoboCop: Rogue City não escapa de críticas. Alguns apontaram que a inteligência artificial dos inimigos é inconsistente, variando entre momentos de desafio e outros de pura estupidez da máquina.

A narrativa, embora nostálgica, foi considerada previsível por parte da imprensa, e os gráficos, apesar de competentes, não impressionam tanto em um console de nova geração como o PS5. Há também relatos de bugs ocasionais que podem atrapalhar a experiência, algo que patches posteriores tentaram corrigir, mas que ainda mancha a impressão inicial.

The Texas Chain Saw Massacre (PS4/PS5)

The Texas Chain Saw Massacre, desenvolvido pela Sumo Digital e Gun Media, é um jogo de terror multiplayer assimétrico inspirado no clássico filme de 1974. Disponível para PS4 e PS5 no PS Plus, ele também recebeu uma pontuação de 72/100 no Metacritic.

O clima de tensão é o grande trunfo no multiplayer. Jogar como vítima, fugindo de Leatherface e sua família insana, é de gelar o sangue – a trilha sonora e os efeitos visuais criam uma atmosfera sufocante ao melhor estilo experiência de perseguição.

Para quem prefere o lado dos vilões, a caçada é igualmente divertida, com mecânicas que recompensam estratégia e trabalho em equipe. A fidelidade ao material original, com cenários e personagens que lembram os filmes, também ganhou elogios. É um jogo que brilha ainda mais quando jogado com amigos ou uma comunidade ativa.

Os problemas aparecem na execução. A crítica destacou desequilíbrios entre vítimas e assassinos, com os últimos muitas vezes levando vantagem desproporcional, o que pode frustrar novatos. A performance técnica também deixa a desejar, com quedas de FPS e bugs que afetam partidas online.

Além disso, a longevidade foi questionada: sem uma base de jogadores consistente, jogos assimétricos como esse tendem a perder fôlego rápido, e a falta de um modo single-player limita o apelo para quem não curte multiplayer.

Digimon Story: Cyber Sleuth – Hacker’s Memory (PS4)

Digimon Story: Cyber Sleuth – Hacker’s Memory, lançado em 2017 pela Bandai Namco, é um JRPG que serve como spin-off do original Cyber Sleuth. Exclusivo para PS4 no PS Plus, o jogo ostenta uma pontuação de 73/100 no Metacritic.

A história é uma das grandes atrações no game. Seguir Keisuke Amazawa em sua missão para provar sua inocência em um mundo digital é bem divertido, com diálogos interessantes e reviravoltas que levam a trama a rumos inesperados. Enquanto isso, o sistema de coleção e evolução de Digimons – mais de 320 criaturas disponíveis – é viciante.

A trilha sonora e o estilo visual, que remetem aos animes, também foram elogiados, criando uma experiência nostálgica para fãs da franquia. Para um jogo de 2017, ele até que envelheceu bem.

Mas nem tudo é perfeito. A crítica apontou que o ritmo pode ser lento, com trechos de grinding que testam a paciência em vários momentos da aventura. A interface e os menus, embora funcionais, parecem datados em comparação com JRPGs mais modernos.

Além disso, a falta de dublagem em inglês (apenas textos) e a dependência de conhecimento prévio do universo Digimon podem afastar novatos. Para alguns, o jogo também sofre por ser um “irmão menor” do primeiro Cyber Sleuth, reciclando ideias sem inovar muito.

Você pretende jogar algum desses games do PS Plus de abril? Comente!