Tudo que você precisa saber sobre Detroit: Become Human
Detroit: Become Human, o mais novo projeto de David Cage, responsável por jogos focados em relações interpessoais como Heavy Rain e Beyond: Two Souls, apareceu como uma grata surpresa na conferência da Sony na E3 2016.
Embora sua presença propriamente dita não tenha sido lá tanta surpresa assim, o vídeo que exibiu o jogo foi sim muito impactante e revelador, até mais do que muitos esperavam.
Confira o trailer de Detroit: Become Human exibido durante a conferência da Sony na E3 2016:
Durante o primeiro dia de PlayStation Live Cast na E3, o próprio David Cage, que é diretor criativo da Quantic Dream, falou mais sobre como será a experiência de Detroit: Become Human.
Estes são os principais pontos da entrevista que, caso você entenda da língua inglesa, pode conferir o vídeo na íntegra mais abaixo:
- Só é possível jogar com andróides. Os humanos são os vilões;
- A história não é contada através de cutscenes, mas o jogador constrói sua própria história através de suas ações e escolhas;
- Todos os personagens podem morrer. Não existe game over e se você não prestar atenção o bastante em um de seus personagens ou faz muitas escolhas ruins, você provavelmente irá perder um de seus personagens;
- O jogo usa “câmera físicas”, que significa que as lentes da câmera são baseadas em físicas e óticas reais;
- A interface é mais tradicional comparada à Beyond e Heavy Rain, a equipe queria uma interface clássica e muito simples, porque eles queriam experienciar “o desafio de estar na mente dos jogadores e não só em seus dedos”;
- O jogo não é só uma série de cutscenes, você controla os personagens e interage com o ambiente;
- Cage tentou realidade virtual, e ele ficou muito surpreso com o senso de presença que esta fornece. Ele não acha que você possa apenas criar ports de jogos para ela, mas você realmente precisa desenvolver e encontrar novas respostas e inventar novos sistemas para esta;
- Cage se diz fã de Fumito Ueda, criador do The Last Guardian, porque ele tem um grande senso de poesia, e um senso de narrativa que, embora seja muito diferente do estilo de Cage, ele consegue contar histórias emocionais, profundas e muito interessantes, sem muito diálogo.