Estudo conclui: Não existe relação entre violência e games
Volta e meia sempre somos indagados ou, na maioria das vezes, atacados por pessoas ou instituições retrógradas que insistem em associar games à violência. Segundo a teoria dos antiquados, os jogos eletrônicos, principalmente aqueles com conteúdos mais adultos, incitam e influenciam pessoas a realizarem atos de violência.
Um estudo realizado pelo psicólogo Christopher Ferguson chegou a conclusão que não existe nenhuma relação entre jogos violentos como Grand Theft Auto, Watch Dogs e Call of Duty com comportamentos agressivos por parte de pessoas que consomem estes tipos de títulos.
Para chegar a esta conclusão, a equipe conduzida por Ferguson analisou a taxa de violência entre jovens nas últimas décadas e constataram que, apesar do aumento significativo no consumo e na venda de jogos, houve uma queda na violência juvenil. O estudo vai de encontro a todas as teorias que a mídia sensacionalista insiste em impregnar na mente das pessoas.
O estudo realizado pelo psicólogo também recebeu respaldo do importante veículo de comunicação Independent. Segundo o portal, as pesquisas e levantamentos anteriores não foram submetidos aos melhores contextos, o que gerou uma discrepância absurda nos resultados, induzindo algumas pessoas a acreditarem em falsas afirmações.
Aqui no Brasil a comunidade gamer sempre foi duramente atacada e de forma indiscriminada por diversas mídias, instituições ou pessoas sem o mínimo de bom senso.
O caso mais emblemático aconteceu no ano passado onde um adolescente foi acusado de assassinar toda sua família com uma arma e cometer suicídio logo em seguida. O menino era um grande fã da franquia Assassin’s Creed e uma emissora de alcance nacional não perdeu a oportunidade de cometer o maior ato sensacionalista contra os video games da história.
Mesmo com a conclusão dos estudos apontando para uma não-relação entre jogos de video game e violência, é importante ressaltar que esta atividade, assim como qualquer outra, deve ter feita algum tipo de controle. Tudo que é consumido com exageros gera algum tipo de vício.
Os especialistas reforçam:
Quando o “vício” em games se instala, vale observar e avaliar a vida global da criança ou do adolescente. Geralmente esse vício reflete que algo não está bem na sua vida presencial, e que alguma questão psicológica está se apresentando e precisa ser olhada com atenção. É comum, por exemplo, na base do vício localizar-se alguma forma de depressão.
Video games são uma excelente forma de diversão, interação e conhecimento contudo, seu uso indiscriminado deve ser evitado para não causar problemas de saúde.
Aproveite e confira estes artigos especiais:
- 5 Mancadas da Sony em 2014;
- PlayStation Now permitir acesso a mais de 100 jogos por US$ 19,99 mensais;
- Os 7 jogos imperdíveis de 2015.
Fontes: Eurogamer, Independent, Vya Estelar