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Microtransações geraram US$ 1 bilhão para a Valve em CS

Mais de 400 milhões de cases de Counter-Strike foram vendidas em 2023

por Thiago Barros
Microtransações geraram US$ 1 bilhão para a Valve em CS

Os números revelados pelo site CS Case Tracker sobre as microtransações de Counter-Strike em 2023 são impressionantes. A Valve, criadora do jogo, arrecadou quase US$ 1 bilhão somente com a comercialização das famosas caixas do jogo de tiro – que nada mais são do que loot boxes com itens variados.

Foram mais de 400 milhões de aquisições, mesmo com os preços das cases tendo aumentado 178% durante o ano. O pico foi de 6,6 milhões no dia 25 de abril, quando chegou para os jogadores na loja uma caixinha especial do Pacote Anubis. Sim, 6,6 milhões de transações em um único dia. Impressionante, não?

Um detalhe bacana deste mercado é que ele se expande também para “fora do jogo”. Afinal, a Valve ganha muito dinheiro, sim, mas os jogadores também podem revender os seus itens. Em alguns casos, eles chegam a custar alguns milhares de dólares.

Valve não é a única a lucrar com microtransações

E o principal que estes dados mostram é que esta é uma tendência na indústria em geral. Não somente nos jogos grátis, como Fortnite e eFootball, por exemplo, que usam as microtransações para monetizarem o que é disponibilizado sem custos, como para games como EA Sports FC, que nesta temporada teve um aumento enorme no número de packs de cartas do Ultimate Team na sua loja.

A Electronic Arts não divulga números exatos de vendas ou arrecadação com os packs, assim como muitas outras desenvolvedoras, mas é certo que há um foco em expandir ainda mais o envolvimento dos jogadores com os games por meio de microtransações. Sejam elas cosméticas ou realmente um pay-to-win, que também acontece em vários games. Mesmo com muitas críticas de alguns fãs, é um modelo que parece inevitável hoje em dia.