Ubisoft não vai voltar a criar “jogos curtos”, garante CEO
"O objetivo é entregar vários conteúdos para justificar o investimento dos jogadores", diz o executivo
Jogos em larga escala são a especialidade da Ubisoft e a própria companhia reconhece isso. Segundo o CEO Yves Guillemot, o estúdio não voltará a produzir jogos considerados curtos, como Assassin’s Creed Unity (que possui uma campanha de 15 horas). Para se ter uma noção, a duração do jogo na Revolução Francesa é quatro vezes menor do que Assassin’s Creed Odyssey.
Em entrevista ao GamesIndustry.biz, Guillemot explica que a Ubisoft não vai investir em experiências de menor escopo porque quer garantir uma boa quantidade de conteúdos para justificar a compra dos jogadores. O objetivo é oferecer um “Unity dentro de Odyssey”.
Nosso objetivo é entregar um Unity dentro de Odyssey. Se você quer uma história de 15 horas, vai ter isso, mas também contará com outras histórias. Você vive neste mundo e busca aquilo que deseja. Essa experiência unitária é como ter várias experiências de Unity. Os jogadores receberão muitos conteúdos a partir dos seus investimentos, muito mais do que ganharam anteriormente.
A política da Ubisoft também se justifica pela disponibilização das expansões. Em Assassin’s Creed Odyssey, seis episódios de DLCs foram lançados com uma história inédita. Vários conteúdos adicionais também estiveram em Assassin’s Creed Origins.
Os próximos jogos da Ubisoft
A Ubisoft se prepara para o lançamento de Ghost Recon Breakpoint. O shooter tático chegará no dia 4 de outubro para PlayStation 4, Xbox One e PC. O preview do Meu PS4 contou boas expectativas para a experiência.
A empresa tem mais outros dois títulos em destaque para o início de 2020. O primeiro é Gods & Monsters, que está marcado para 25 de fevereiro com um gameplay artístico de aventura. O segundo, Watch Dogs Legion. O título chegará em 6 de março com a possibilidade de assumir qualquer personagem no universo do game.