Tencent afirma que inclusão em lista negra do governo dos EUA é um “mal-entendido”
Empresa chinesa entra em seleta lista que visa desencorajar companhias e representantes americanos de investirem
Inserida em uma lista negra pelo governo norte-americano, a Tencent veio a público se defender. A empresa alega estar envolvida com um “mal-entendido” e indica não ter qualquer tipo de relação com os exércitos chineses.
O caso ganhou ampla repercussão nos últimos dias, apesar de fazer referência a uma ordem executiva de 2020. O Pentágono teria adicionado a gigante dos games a uma seleção que investidores e companhias americanas deveriam evitar qualquer negociação.
Em declaração, o porta-voz da Tencent, Danny Marti, se defendeu das acusações. Segundo ele, sua corporação não é uma “empresa ou fornecedora militar” e estaria inserida sem fundamento na lista negra dos EUA.
Ao contrário de sanções ou controles de exportação, esta listagem não tem impacto em nossos negócios. No entanto, trabalharemos com o Departamento de Defesa para resolver qualquer mal-entendido.
Até o momento, investidores estariam apenas sendo desencorajados de atuarem em acordos comerciais com os nomes inseridos na listagem. Porém, o governo norte-americano não deixou claro se haverá alguma sanção às empresas estrangeiras.
Ações da Tencent caem após entrada na lista negra
As notícias mais recentes não pegaram bem para a Tencent. Desde a ação na lista negra, as ações da maior empresa de games do mundo caíram 7%. Apesar disso, os números ainda são positivos, com mais de 800 investimentos realizados em empresas externas.
A participação da companhia é notável na Ubisoft, na Activision Blizzard e em outras gigantes. Além disso, no final de 2024, ela se tornou sócia majoritária da Kuro Games, de Wuthering Waves. Clique aqui para saber mais.