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Evoluiu? Sony detalha combate e melhorias de The Last of Us Part I

Reconstrução do jogo para o PS5 foi detalhada pela Naughty Dog

por Jean Azevedo
Evoluiu? Sony detalha combate e melhorias de The Last of Us Part I

The Last of Us Part I fará sua estreia em 2 de setembro no PS5, sendo uma reconstrução feita para “lembrar e honrar” o jogo original do PS3. Essas foram as palavras da Sony no PS Blog, onde a Naughty Dog detalhou o combate, as animações e explicou o motivo do game não ser batizado como uma remasterização.

Segundo Shaun Escayg, chefe de animação de TLOU (2013) e agora diretor de Part I, o projeto não é um remaster, pois todos os elementos da direção artística (incluindo personagens, ambientes e tecnologias de iluminação) passaram por mudanças. 

Refizemos tudo da direção de arte, da iluminação, da tecnologia e até o próprio design dos personagens. Aplicamos tudo o que aprendemos na década desde o original e usamos essa nova tecnologia para criar algo que faça jus ao original mas que seja reimaginado de maneira melhorada.

Sobre o combate em The Last of Us Part I, John Bellomy, chefe de programação do game, explicou que os avanços de hardware permitiram um salto e tanto:

Várias das alterações no sistema de combate, vagamente falando, são juntar algo que tivemos que improvisar [no original]. No original, temos sequências que eram pré-programadas e sempre aconteciam de uma mesma maneira.

Sobre a reutilização de mecânicas de The Last of Us Part II, Christian Wohlwend, responsável pelo combate corpo a corpo, disse que a evolução neste quesito foi “monumental”:

A evolução no sistema do corpo a corpo foi monumental. Então pudemos aproveitar todas as novas ferramentas de desenvolvimento de The Last of Us Part II no remake. Isso faz com que ele seja bem mais flexível, fácil de aprimorar e evita bugs, além de elevar todo o conteúdo.

The Last of Us Part I

Para se ter noção, a atual capacidade de processamento do PS5 é tão poderosa, que recursos inéditos aparecerão no remake. Para implementar as inteligências artificiais durante as lutas, por exemplo, o PS3 tinha o limite de 8 NPCs. Já no PS5, até 128 NPCs são permitidos — embora a desenvolvedora esclareça: não encherá a tela de infectados.

Para contornar isso na época, a Naughty Dog tinha que ativar ou desativar a atenção dos PNJs (NPCs) sobre os protagonistas. No entanto, este limite não é mais motivo de preocupação, já que o PS5 permite até 128 PNJs ativos. Mas calma que ninguém vai ter que enfrentar tantos infectados ou sucateiros no remake.

The Last of Us Part I

Áudio e cinemáticas enriquecem a trama de The Last of Us Part I

Erick Pangilinan, diretor de arte de The Last of Us Part I, disse que entregará uma experiência impactante aos fãs da franquia. As cenas mais emocionantes prometem ficar ainda mais pesadas com o trabalho feito na captura de movimentos.

Todas essas melhorias na animação fortalecem o impacto das cenas. Porque assim aumentamos a fidelidade da expressão. Podemos fazer gestos mais sutis que parecem mais naturais.

The Last of Us Part I

Como tudo foi pensado para fornecer maior imersão no remake, nada disso ficaria completo sem um bom trabalho no áudio, certo? Junto da tecnologia do DualSense, a qualidade dos efeitos sonoros promete transportar os fãs para dentro do jogo.

A inovação fica perceptível logo na abertura do jogo. Dá para ouvir o tamanho do incêndio, apontar de onde vem cada grito de pânico nas ruas, escutar os sons rascantes de infectados ao seu redor enquanto foge do que Joel outrora chamava de lar. Mas a Naughty Dog também mostra o potencial do áudio em 3D até nos momentos mais lentos, menos intensos.

The Last of Us Part I chega no dia 2 de setembro ao PS5 — e será futuramente lançado para PC. A pré-venda na Amazon ainda está rolando — com desconto. Adquira a sua cópia aqui!