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Sony critica “oferta” da Microsoft sobre presença de Call of Duty no PlayStation

Comunicado de Jim Ryan revela detalhes sobre o acordo tratado no início de 2022 com Phil Spencer

por André Custodio
Sony critica

Após Phil Spencer, chefe da divisão Xbox, ter divulgado detalhes sobre o acordo de extensão de Call of Duty no PlayStation, Jim Ryan decidiu expressar seu ponto de vista sobre a negociação. Segundo o executivo da SIE, a proposta da Microsoft foi “inadequada de muitas formas” e “mina” o desejo dos jogadores em preservar suas experiências no shooter.

Em comunicado enviado ao GamesIndustry.biz, Ryan afirmou que não pretendia comentar sobre o assunto, mas devido ao conhecimento público da situação resolveu fazê-lo. Ele criticou a postura da concorrente em manter a franquia por mais três anos além do combinado, citando o longo tempo de história construído nos consoles PlayStation.

Eu não pretendia comentar sobre o que entendi ser uma discussão de negócios privada, mas sinto a necessidade de esclarecer as coisas porque Phil Spencer trouxe isso para o fórum público.

A Microsoft ofereceu Call of Duty para permanecer no PlayStation por apenas mais três anos depois do término do atual acordo entre a Activision e a Sony. Após quase 20 anos de Call of Duty no PlayStation, sua proposta foi inadequada de muitas formas e não levou em conta o impacto em nossos jogadores.

Queremos garantir que os jogadores de PlayStation continuem tendo a experiência de Call of Duty da mais alta qualidade, e a proposta da Microsoft mina esse princípio.

imagem promocional de call of duty: modern warfare ii
Fonte: Activision

No momento, a compra da Activision pela Microsoft segue em avaliação por órgãos reguladores. O acordo, que prevê uma movimentação financeira de quase US$ 69 bilhões, está em investigação devido a possíveis impactos na concorrência ou no modelo de negócios da publisher.

Microsoft comenta sobre exclusividade de Call of Duty

Após a Sony questionar um possível monopólio da franquia, a Microsoft afirmou que não seria rentável manter Call of Duty como exclusivo. Segundo a defesa da fabricante, os jogos da série possuem altos custos de produção e exigem uma grande base de clientes — algo incapaz de ser mantido por uma única plataforma. Clique aqui para saber mais.

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